COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES TIPO 2 E/OU HIPERTENSÃO

Eating behavior of patients with Diabetes and Hypertension

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol22.e20249249

Palavras-chave:

Nutrição comportamental, Psicometria, Three-Factor Eating Questionnaire, Diabetes Mellitus, Hipertensão, Obesidade

Resumo

Introdução: A obesidade, o diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica constituem as principais doenças crônicas não transmissíveis associadas à alimentação inadequada. Para ajudar os pacientes a conseguir mudanças no estilo de vida, um passo importante é identificar perfis comportamentais. Objetivos: Este estudo teve como objetivo caracterizar o comportamento alimentar de pacientes adultos brasileiros com diabetes e hipertensão e comparar os escores dos seus domínios entre sexo, faixas etárias e índice de massa corporal (IMC). Métodos: Estudo transversal que avaliou domínios do comportamento alimentar em pacientes do Centro de Diabetes e Hipertensão da Universidade Federal de Pelotas por meio do Questionário Alimentar de Três Fatores. Também comparou padrões comportamentais entre diferentes grupos. Resultados: Foram incluídos 97 pacientes voluntários, sendo a maioria idosa (60,82%) e do sexo feminino (61,86%). A Restrição Cognitiva obteve a maior pontuação entre os domínios. As mulheres pontuaram mais em Comer Emocional (EE) do que os homens (p<0,003). Os adultos apresentaram escores significativamente maiores nos domínios EE (p<0,001) e Descontrole Alimentar (AE) (p<0,010) em comparação aos idosos. Indivíduos com excesso de peso tiveram pontuação elevada em EE (p=0,003) e UE (p=0,028) em toda a amostra. Adultos com sobrepeso apresentaram maior escore de EE (p=0,014), enquanto adultos com obesidade apresentaram maiores escores tanto para os domínios EE (p=0,036) quanto para UE (p=0,041). Conclusão: Foram observadas diferenças nos escores dos domínios de acordo com sexo, faixa etária e IMC. Compreender o comportamento alimentar desta população pode ser crucial para o planejamento de intervenções eficazes no manejo do diabetes e da hipertensão.

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Biografia do Autor

Antonio Orlando Farias Martins-Filho, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Nutrição. Pelotas, RS, Brasil.

Acadêmico de Nutrição da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil.

Caroline dos Santos Leal, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Nutrição. Pelotas, RS, Brasil.

Acadêmica de Nutrição da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil.

Diana de Araújo Eymael, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Nutrição, Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos. Pelotas, RS, Brasil.

Nutricionista pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil. Mestranda em Nutrição e Alimentos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil.

Débora Simone Kilpp, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel). Pelotas, RS, Brasil.

Nutricionista pela Universidade Feevale (FEEVALE), Novo Hamburgo, RS, Brasil. Nutricionista na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH)/Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel), Pelotas, RS, Brasil.

Lúcia Rota Borges, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Nutrição. Pelotas, RS, Brasil.

Nutricionista pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil. Mestre em Saúde e Comportamento pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Pelotas, RS, Brasil. Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brazil. Professora do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brazil.

Anne y Castro Marques, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Nutrição. Pelotas, RS, Brasil.

Nutricionista, bacharel pela Universidade Franciscana (UNIFRA) e licenciatura pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil. Especialista em Terapia Nutricional Parenteral e Enteral pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil. Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil. Doutora em Alimentos e Nutrição pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brasil. Professora do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil.

Ana Maria Pandolfo Feoli, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Faculdade de Saúde e Ciências da Vida, Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Porto Alegre, RS, Brasil.

Nutricionista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil. Mestre e doutora em Ciências Biológicas: Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil. Professora da Faculdade de Saúde e Ciências da Vida, nos cursos de graduação em Nutrição e Pós-Graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Renata Torres Abib Bertacco, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Nutrição, Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos. Pelotas, RS, Brasil.

Nutricionista pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil. Especialista em Nutrição com ênfase em Aterosclerose pelo Hospital Moinhos de Ventos (HMV), Porto Alegre, RS, Brasil. Mestre e doutora em Ciências Biológicas: Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil. Professora do Departamento de Nutrição e do Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil.

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Publicado

2024-11-01