DECOLONIALISMO NOS INDIE GAMES BRASILEIROS: história e imaginário em Dandara
DOI:
https://doi.org/10.13037/ci.vol24.e20238974Palavras-chave:
indie game, decolonialismo, BrasilResumo
Este trabalho discute os indie games no Brasil em sua relação com o decolonialismo a fim de destacar a importância dos jogos independentes para a re-inscrição de narrativas historicamente apagadas. Para delimitar a análise, faremos um percurso pela narrativa do jogo Dandara, lançado pelo estúdio Long Hat House em 2018. Nele buscaremos compreender e estabelecer relações com diferentes aspectos referentes à história e à cultura brasileira. Como dispositivo analítico traremos elementos da Teoria do Imaginário de Gilbert Durand para enfatizar determinados elementos narrativos e seus empregos no jogo.
Downloads
Referências
ARRAES, Jarid. As lendas de Dandara. Editora da Cultura, 2016.
BARBOSA, Silvia. O poder de Zeferina no Quilombo do Urubu. identidade!, v. 7, n. 7, p. 24-30, 2005.
BHABHA, H. K. O pós-colonial e o pós-moderno: a questão da agência. In: O local da cultura. Trad. M. Ávila; E. L.L. REIS; G. R. GONÇALVES. Belo Horizonte: UFMG, 2003. (p. 239-273)
BLANCO, Beatriz. Representatividade de gênero no game design: conceitos e problemáticas. Anais do XVI SBGames, Curitiba – PR. Brazil, 2 a 4 de Novembro, 2017.
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento: contribuições do feminismo negro. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Interseccionalidades: pioneiras do feminismo negro brasileiro. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019
DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
GALDINO, Renata J.; SILVA, Tarcisio T. Violência contra as mulheres nos games: território de tensões e resistências. Revista Fronteiras – estudos midiáticos. 23(2):245-258, maio/agosto, 2021.
GONZALES, Lélia. Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, p. 223-244.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. TupyKurumin, 2006.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Interseccionalidades: pioneiras do feminismo negro brasileiro. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
JENKINS, Henry. Fans, bloggers, and gamers: Exploring participatory culture. NYU Press, 2006.
MURRAY, Janet H. The last word on ludology v narratology in game studies. In: International DiGRA Conference, 2005. p. 1-5.
NASCIMENTO, Gabriel. Racismo Linguístico: os subterrâneos da linguagem e do racismo. Editora Letramento, 2020.
PITTA, D.P.R. Iniciação à Teoria do Imaginário de Gilbert Durand. Editora CRV. 2º Edição, 2017.
RIBEIRO, Djamila. Pequeno manual antirrascista. São Paulo: Cia das Letras, 2019.
SAKUDA, Luiz Ojima; FORTIM, Ivelise (Orgs.). II Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais. Ministério da Cultura: Brasília, 2018.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista crítica de ciências sociais, n. 78, p. 3-46, 2007.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar?. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
SRAUY, Sam. Precarity and Why Indie Game Developers Can’t Save Us from Racism. Television & New Media, v. 20, n. 8, p. 802-812, 2019.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Ana Flávia Martins Maia, Tarcisio Torres Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Conforme consta nas normas da revista, o envio de artigos e textos solicitando a apreciação com a finalidade de publicação na Comunicação & Inovação, configura a cessão de direitos autorais.
No caso de fotos e imagens, o autor deve providenciar documento que ateste a permissão em termos de direitos autorais.