REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: MARCAS NO ATO DE ENSINAR E APRENDER NA CONTEMPORANEIDADE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/rea-e.vol10.10044

Palavras-chave:

ensinar e aprender, deficiência intelectual, representações sociais

Resumo

 

Este trabalho apresenta uma pesquisa no mestrado em Educação e Contemporaneidade da UNEB, com abordagem qualitativa e estudo de caso, realizada no CAPE-BA, em Salvador (BA). Teve como sujeitos seis alunos, com deficiência intelectual, entre 16 e 28 anos. Utilizou entrevistas, rodas de conversa e pintura em tela como dispositivos metodológicos. Assentou-se na Teoria das Representações Sociais defendida por Serge Moscovici e em autores como Jodelet, Marková e Pêcheux. O objetivo foi apreender representações sociais manifestas e latentes de aluno com deficiência intelectual e suas implicações no processo de ensinar e aprender na contemporaneidade. Amparou-se em marcos legais como a Constituição de 1988, LDB e LBI. Pretendeu-se identificar as representações socias destes alunos com vistas a possibilitar o protagonismo de suas histórias. Os achados da pesquisa revelaram ancoragens em: preconceito, invisibilidade, silêncio e desejo.

 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Romilda Rosa dos Anjos Souza, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

    Mestranda em Educação e Contemporaneidade no Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade -  PPGEduC, pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Campus I, Salvador/Bahia/Brasil.

  • Maria de Lourdes Soares Ornellas, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

    Pós-doutorado pela Universidade de São Paulo.Doutorado e mestrado em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pedagoga e Psicanalista. Professora titular do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade,- PPGEduC, pela  Universidade do Estado da Bahia. - UNEB. PPGEduC. Campus I, Salvador/Bahia/Brasil.

Referências

AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Tradução de Vinícius Nicastro Honeskol. Chapecó: Argos, 2009. p. 55-76.

APA. DSM-5. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Tradução de Maria Inês Corrêa Nascimento et al. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Brasília: Ministério da Educação, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br. Acesso em: 30 maio, 2024.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Presidência da República, 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 30 jun. 2024.

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da República, [1996]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 30 jun. 2024.

BRASIL. Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília: Presidência da República, [2015]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 24 abr. 2024.

CHARLOT, B. Da relação com o saber — Elementos para uma teoria. Porto Alegre: Editora Artmed, 2000.

CONCEIÇÃO, L. N. Representações de laço social com o outro diferente de mim. Salvador: Quarteto, 2022.

CRUSOÉ, N. M.C. A Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e sua importância para a Pesquisa em Educação. Aprender: Caderno de Filosofia da Educação, Vitória da Conquista, ano 2, n. 2, 2004.

DINIZ, D. O que é deficiência. São Paulo: Brasiliense, 2007.

FREITAS, A. B. M. Deficiência Intelectual: Ecos da Loucura que a escola inclusiva não apreende. Revista Mosaico - Revista de História, Goiânia, v. 14, n. 2, p. 116-126, 2021. DOI: 0.18224/mos.v14i2.8877. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/mosaico/article/view/8877. Acesso em: 20 abr. 2025.

JODELET, D. Représentations sociales: un domaine en expansion. In: JODELET, D. (ed.). Les représentations sociales. Paris: PUF, 1989. p. 47-78.

LACAN, J. O seminário: livro 11 – Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Tradução de Maria Lúcia Micheli et al. 6. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

MANTOAN, M. T. E. Igualdade e diferença na escola: como andar no fio da navalha. In: MANTOAN, M. T. E.; PRIETO, R. G. (org). Inclusão escolar. São Paulo: Summus, 2006.

MARKOVÁ, I. Dialogicidade e representações sociais: as dinâmicas da mente. Tradução de Hélio Magri Filho. Petrópolis: Vozes, 2006.

MOSCOVICI, S. A representação social da psicanálise. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.

MOSCOVICI, S. Representações Sociais: investigação em psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2003.

ORNELLAS, M. L. S.; OLIVEIRA, I. A. Pesquisa em Representações: fronteiras discursivas do sujeito psicossocial. São Carlos: Pedro & João Editores, 2022.

ORNELLAS. M. L. S. (org.). Entre-linhas: Educação, Psicanálise e Subjetividade. Salvador: EDUFBA, 2011.

ORNELLAS, M. L. S. Psicanálise & Educação: o que falta em um está no outro? Salvador: EDUFBA, 2019.

ORNELLAS, M. L. S.; MAGALHÃES, P. M. M. S. Dispositivos teórico-metodológicos na Pesquisa em Representações Sociais. In: ORNELLAS, M. L. S. (org). Representações Sociais e Educação: letras imagéticas. 2. ed. Salvador: Mestria, 2019. p. 11-30.

PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 1990.

SANTOS, M. P. A inclusão da criança com necessidades especiais. In: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO; INSTITUTO PHILIPPE PINEL. Caderno do fórum permanente de educação e saúde. Brasília: Ministério da Educação; Instituto Philippe Pinel, 2000. p. 56-62.

UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre Necessidades Educativas: sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Tailândia: Jomtien, 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 2 jul. 2022.

VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. Tradução de Maria da Penha Villalobos. São Paulo: Ícone, 2001.

YIN, R. Case study research: design and methods. London: Sage Publications, 1989.

Downloads

Publicado

2025-12-23

Edição

Seção

DOSSIÊ REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E EDUCAÇÃO