POLÍTICAS EDUCACIONAIS NEOLIBERAIS E SEUS DESDOBRAMENTOS NO PROGRAMA ALFAMAIS GOIÁS
DOI:
https://doi.org/10.13037/rea-e.vol10.10090Palabras clave:
avaliação em larga escala, Banco Mundial, neoliberalismoResumen
Este trabalho tem como objeto de estudo o Programa AlfaMais Goiás, elaborado pela Secretaria de Estado da Educação de Goiás (SEDUC – GO), como política educacional neoliberal. Na medida em que, as recomendações de organismos internacionais têm influenciado não apenas políticas em âmbito nacional, elaboradas pelo Ministério da Educação (MEC), como tem influenciado a elaboração de políticas implementadas por secretarias estaduais e municipais de educação. Para tanto, foi estabelecido como objetivo dessa pesquisa apreender e analisar as repercussões das políticas educacionais neoliberais no Programa AlfaMais Goiás. Assim sendo, através da metodologia utilizada, realizou-se uma pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico e a análise do Programa. A análise revelou a forte influência de organismos internacionais, como o Banco Mundial e a UNESCO, na definição dos rumos das políticas implementadas por secretarias de educação, em especial a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (SEDUC – GO).
Descargas
Referencias
AKKARI, Abdeljalil. Internacionalização das políticas educacionais: transformações e desafios. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2011.
BANCO MUNDIAL. Aprendizagem para Todos Investir nos Conhecimentos e Competências das Pessoas para Promover o Desenvolvimento. Washington, DC, 2020. Disponível em: World Bank Document. Acesso em: 10 abr. 2024.
CORAGGIO, José Luis. Propostas do Banco Mundial para a educação: sentido oculto ou problemas de concepção?. In: TOMMASI, Livia De. WARDE, Mirian Jorge. HADDAD, Sérgio (orgs.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez Editora, 1996. p. 75-121.
EVANGELISTA, Olinda. SHIROMA, Eneida Oto. Professor: protagonista e obstáculo da reforma. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.33, n.3, p. 531-541, set./dez. 2007.
EVANGELISTA, Olinda. SHIROMA, Eneida Oto. Avaliação e responsabilização pelos resultados: atualizações nas formas de gestão de professores. Perspectiva, Florianópolis, v. 29, n. 1, 127-160, jan./jun. 2011.
FONSECA, Marília. O financiamento do Banco Mundial à educação brasileira: vinte anos de cooperação internacional. In: TOMMASI, Livia de. WARDE, Mirian Jorge. HADDAD, Sérgio (orgs.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez Editora, 1996. p. 229-250.
FISCARELLI, Rosilene Batista de Oliveira. Material didático e prática docente. Revista Ibero-Americana de estudos em educação, v. 2, n. 1, p. 31-39, 2007.
FREITAS, Luiz Carlos de. Os reformadores empresariais da educação: da desmoralização do magistério à destruição do sistema público de educação. Educ. Soc., Campinas, v. 33, n. 119, p. 379-404, abr.-jun. 2012.
GOIÁS. Secretaria de Estado da Educação. Guia AlfaMias Goiás: Programa em Regime de Colaboração Pela Criança Alfabetizada. Goiás, 2020. Disponível em: GuiaAlfaMais.pdf. Acesso em: 04 jun. 2024.
LIBÂNEO, José Carlos. O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 38, n. 1, p. 13-28, 2012.
LIBÂNEO, José Carlos. FREITAS, Raquel A. Marra da Madeira. A pesquisa: repercussões de políticas educacionais na escola e na sala de aula. In: LIBÂNEO, José Carlos. FREITAS, Raquel A. Marra da Madeira (orgs.). Políticas educacionais neoliberais e escola pública: uma qualidade restrita de educação escolar. 1ª ed. Goiânia: Editora Espaço Acadêmico, 2018. p. 22-43.
LIBÂNEO, José Carlos. Políticas educacionais neoliberais e escola: uma qualidade de educação restrita e restritiva. In: LIBÂNEO, José Carlos. FREITAS, Raquel A. Marra da Madeira (orgs.). Políticas educacionais neoliberais e escola pública: uma qualidade restrita de educação escolar. 1ª ed. Goiânia: Editora Espaço Acadêmico, 2018. p. 44-87.
LIBÂNEO, José Carlos. FREITAS, Raquel A. Marra da Madeira. SILVA, Eliane. Políticas educacionais baseadas em resultados e seu impacto na qualidade do ensino: a visão de professores e gestores sobre a reforma educacional no estado de Goiás. In: LIBÂNEO, José Carlos. FREITAS, Raquel A. Marra da Madeira (orgs.). Políticas educacionais neoliberais e escola pública: uma qualidade restrita de educação escolar. 1ª ed. Goiânia: Editora Espaço Acadêmico, 2018. p. 22-43.
SOARES, Maria Clara Couto. Banco Mundial: políticas e reformas. In: TOMMASI, Livia De. WARDE, Mirian Jorge. HADDAD, Sérgio (orgs.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez Editora, 1996. p.15-38.
SILVA, Simônia Peres da. O processo de implementação das políticas educacionais e repercussões nas formas de gestão da escola e no processo de ensino-aprendizagem: o Pacto pela Educação em Goiás. [Tese] Programa de Pós-Graduação em Educação. Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2014.
SHIROMA, Eneida Oto. Gerencialismo e formação de professores nas agendas das Organizações Multilaterais. Momento-Diálogos em Educação, v. 27, n. 2, p. 88-106, 2018.
TORRES, Rosa María. Melhorar a qualidade da educação básica? As estratégias do Banco Mundial. In: TOMMASI, Livia De. WARDE, Mirian Jorge. HADDAD, Sérgio (orgs.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez Editora, 1996. p. 125-186.
TOMMASI, Livia De. Financiamentos do Banco Mundial no setor educacional brasileiro: os projetos em fase de implementação. In: TOMMASI, Livia De. WARDE, Mirian Jorge. HADDAD, Sérgio (orgs.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez Editora, 1996. p.195-226.
TORRES, Rosa María. Educação para todos: a tarefa por fazer. Porto Alegre, Artmed, 2001.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Liliane Barros de Almeida Cardoso, Vinicius Nogueira Alves Carvalho

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ , permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Atribuição-NãoComercial-SemDerivações
CC BY-NC-ND







