Prazer e Sofrimento: Um Estudo de Caso em um Centro de Pesquisas Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.13037/gr.vol27n81.1300Resumo
O novo cenário mundial das relações de trabalho pode produzir nos trabalhadores sobrecarga física e psíquica, levando-os ao sofrimento. Nos órgãos públicos, o estudo do trabalho torna-se interessante em função do tipo de serviço prestado que, muitas vezes, se traduz em rotinas repetitivas. Os objetivos deste artigo foram descrever e analisar as percepções de prazer e sofrimento dos pesquisadores de um centro de pesquisas em Minas Gerais. A pesquisa descritiva de natureza quantitativa teve como população os 50 pesquisadores que trabalham no referido centro. Destes, 32 pesquisadores responderam ao questionário que continha dois grupos de questões: os dados demográficos e as informações sobre a escala de prazer e sofrimento – EIPST, proposta por Mendes (2002). Os dados coletados foram analisados, utilizando-se análise uni e bivariada. Os resultados encontrados concluíram haver, por parte dos pesquisadores, uma maior vivência de prazer do que de sofrimento, que apresentaram, em alguns itens, sofrimento no fator “esgotamento profissional” da escala pesquisada.
Palavras-chave: prazer e sofrimento no trabalho; saúde; funcionário público; psicodinâmica do trabalho.
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