Hipótese da Eficiência de Mercado: Um Estudo Exploratório no Mercado de Capitais Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.13037/gr.vol25n75.188Resumo
A moderna Teoria de Finanças tem como um dos principais pilares de sustentação a Hipótese da Eficiência de Mercado (HEM). O presente trabalho tem como objetivo realizar um levantamento do estado da arte das pesquisas já realizadas no Brasil sobre a eficiência do mercado de ações nacional, subdividido nos três tipos de eficiência propostos por Fama (1970 e 1991), e consiste em um estudo exploratório, baseado em pesquisa documental e eletrônica. Procedeu-se a uma compilação de dados provenientes dos principais congressos nacionais da área financeira, visando a identificar se os autores dos referidos trabalhos aceitam ou rejeitam a HEM, nas suas formas fraca, semiforte e forte. Como resultado, observou-se que, nos testes da forma fraca selecionados nos referidos estudos, 42% dos trabalhos aceitam a HEM e 58% a rejeitam. Nos testes da forma semiforte, 100% dos trabalhos aceitam a HEM. Por fim, nos testes da forma forte, 100% dos trabalhos rejeitam a HEM. O levantamento realizado não pretendeu exaurir todas as pesquisas sobre o tema no Brasil, conforme apontado nos aspectos metodológicos. Pode-se afirmar, a partir dos resultados acima, que o mercado de ações brasileiro possui ineficiências, e elas foram encontradas pelos pesquisadores. Percebe-se que é preciso estabelecer uma evolução destes testes. Segundo Damodaran (2002), os testes de eficiência de mercado deveriam buscar descobrir o quanto o mercado é eficiente, e não simplesmente se ele é ou não eficiente. Tal afirmação abre caminho para pesquisas mais aprofundadas sobre o tema no contexto brasileiro.
Palavras-chave: hipótese da eficiência dos mercados, testes de eficiência, estado da arte.
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