(Re)significando o espaço como capital: contribuições de estudo junto à Rua Santa Juliana, Sete Lagoas, MG
DOI:
https://doi.org/10.13037/gr.vol33n98.4079Resumo
Tomando como referência abordagens de Bourdieu (2010) e Jacobs (2011), este artigo visa a investigar de que forma diferentes agentes sociais – empreendedores locais, especialmente – se articulam e mobilizam distintos capitais (econômicos, sociais, culturais, simbólicos e espaciais) tendo em vista a produção de dinâmicas socioespaciais de diversidade e vitalidade. Para tal, foi conduzida pesquisa inspirada na TFD, em inglês Grounded Theory, envolvendo 41 entrevistas junto a atores inseridos na dinâmica de importante rua da periferia da cidade Sete Lagoas, MG. Como resultado da pesquisa empírica, verificou-se que os agentes sociais mobilizam o capital espacial como instrumento de diferenciação, além dos capitais econômico, social, cultural e simbólico já considerados em pesquisas anteriores (BOURDIEU, 2010). Outro achado deste estudo é que os sujeitos personificados nos diferentes tipos de empreendedores identificados – tradicionais, modernos e bricoleurs – não atuam em um vácuo socioespacial, nem são independentes uns dos outros.
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