AMBIÊNCIA DOS TRABALHADORES QUE LIDAM COM A MORTE: uma investigação com Necrotomistas do Rio Grande do Norte

Julia Maria dos Santos de Freitas; Agostinha Mafalda Barra de Oliveira; Juliana Carvalho de Sousa

doi:10.13037/gr.vol39.e20238085

Autores

Julia Maria dos Santos de Freitas Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4257-3320
Agostinha Mafalda Barra de Oliveira Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) https://orcid.org/0000-0002-6055-1758
Juliana Carvalho de Sousa Universidade Federal do Piauí (UFPI), Floriano-PI, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-0388-3959

DOI:

https://doi.org/10.13037/gr.vol39.e20238085

Palavras-chave:

Necrotomista. Contexto de trabalho. Psicodinâmica do Trabalho.

Resumo

Este estudo objetivou compreender as dimensões de contexto de trabalho, à luz da Psicodinâmica do Trabalho, na perspectiva dos necrotomistas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo, realizada com sete necrotomistas de um Instituto Médico-Legal localizado no Rio Grande do Norte. Utilizou-se um roteiro semi-estruturado de perguntas baseado na Escala de Contexto de Trabalho (EACT). A estratégia utilizada para o tratamento dos dados adquiridos foi a análise de conteúdo. Com base nos dados encontrados no construto de contexto de trabalho, ambiente social onde operam a organização, condições laborais e as relações socioprofissionais, identificou-se categorias que envolvem: falta de materiais e equipamentos adequados, insalubridade, divisão de tarefas, autogestão, sobrecarga, relações estritamente profissionais, diálogo aberto e conflitos internos. Espera-se que essa pesquisa se constitua como instrumento de discussão reflexivas e debates acerca da percepção e atribuição de sentido ao trabalho para esse grupo ocupacional.

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Biografia do Autor

Julia Maria dos Santos de Freitas, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN, Brasil

Graduada em Administração pela Universidade Federal Rural do Rio Grande do Norte (UFERSA), Mossoró-RN, Brasil.

Agostinha Mafalda Barra de Oliveira, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)

Psicóloga pela Universidade de Fortaleza (1993), Mestre em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (1999) e Doutora em Psicologia Social e Antropologia das Organizações pela Universidad de Salamanca (2009) - titulação validada pela Universidade Federal da Bahia (2010).

Docente da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) no departamento de Administração, Mossoró-RN, Brasil.

Juliana Carvalho de Sousa, Universidade Federal do Piauí (UFPI), Floriano-PI, Brasil.

Doutora em Administração pela Universidade Potiguar (UNP). Mestre em Administração pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas e Liderança Organizacional, pela Faculdade Vale do Jaguaribe (FVJ),

Departamento de Ciências Sociais Aplicadas/Administração.

Docente da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Floriano-PI, Brasil.

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