Estrutura Formal e Práticas da Controladoria em Empresas Familiares Brasileiras

Autores

  • Elza Terezinha Cordeiro Müler Universidade Regional de Blumenau - FURB Autor
  • Ilse Maria Beuren Universidade Regional de Blumenau - FURB Autor

DOI:

https://doi.org/10.13037/gr.vol26n76.177

Resumo

O estudo objetiva investigar a estrutura formal e práticas da controladoria de suporte ao processo de gestão em empresas familiares brasileiras. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, realizada por meio de survey. Foi enviado um questionário para 55 empresas identificadas como familiares, listadas no anuário 500 Melhores e Maiores, da revista Exame, e obteve-se resposta de 12. Os resultados mostram características familiares nas empresas, identificadas na composição do capital, na sucessão do fundador e em sua permanência com alguma função na empresa, e na existência de membros da família do fundador ocupando cargos na organização. O departamento de controladoria foi implantado na maioria dessas empresas como órgão de staff. No que concerne à abrangência, a procedimentos padronizados, funções e instrumentos de controladoria, verificou-se que todas as empresas pesquisadas mantêm práticas conforme suas necessidades e seus objetivos. Conclui-se que a estrutura formal e as práticas da controladoria configuram-se conforme as crenças e os valores do sistema familiar.

Palavras-chave: estrutura formal, práticas de controladoria, empresas familiares.

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Biografia do Autor

  • Elza Terezinha Cordeiro Müler, Universidade Regional de Blumenau - FURB
    Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade Regional de Blumenau - FURB
  • Ilse Maria Beuren, Universidade Regional de Blumenau - FURB
    Doutorado em Controladoria e Contabilidade pela FEA/USP Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Regional de Blumenau - PPGCC/FURB

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Publicado

2010-05-01

Como Citar

Estrutura Formal e Práticas da Controladoria em Empresas Familiares Brasileiras. (2010). Gestão & Regionalidade, 26(76). https://doi.org/10.13037/gr.vol26n76.177