SERVIÇOS DE ASSOCIAÇÕES DE REPRESENTAÇÃO: FOCO NAS DISTRIBUIDORAS DE INSUMOS AGRÍCOLAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/gr.vol41.e20259084

Palavras-chave:

Distribuidores de insumos agrículas, Associações, Representação de interesses, Satisação com serviços, Teoria da Ação Coletiva

Resumo

Dificuldades em influenciar o ambiente institucional criam a oportunidade para atuação de forma coletiva, por associações de representação de interesses. O objetivo é compreender o que influencia a satisfação dos associados com os serviços de representação de interesses. Dados primários do setor de distribuição de insumos, em abordagem qualitativa-quantitativa, vêm de questionário de percepções e entrevistas de aprofundamento. Os resultados apontam a qualidade dos serviços na satisfação dos associados. Associados confiam nos serviços de representação e valorizam a reputação da associação, impactando a qualidade e a confiança. Benefícios relacionais sociais e de confiança podem fortalecer a relação entre qualidade e confiança com a satisfação dos serviços de representação de interesses. A pesquisa contribui para atividades políticas corporativas por serviços de representação privada de interesses em um país em que o lobby não é regulamentado. Na prática, auxilia gestores de organizações de representação e seus associados em determinar pautas coletivas setoriais.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Douglas Rafael Ferreira Tamer Soares, , , US Fernandes e Cia. Ltda. - Cia. do Produtor - Espirito Santo - Brasil

    Mestre em Administração e Ciências Contábeis pela FUCAPE Business School (2023). Doutorando em Administração e Ciências Contábeis pela FUCAPE Business School.

  • Sérgio Augusto Pereira Bastos, , , FUCAPE Business School - Vitória - ES - Brasil

    Professor Associado da FUCAPE Business School. Programa de Pós-Graduação em Contabilidade e Administração da FUCAPE Business School, Vitória/ES,  Brasil. Doutor em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio (2012), mestre em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio (2006).

Referências

Almeida, P. M. M. D., Abdalla, M. M., & Ferreira, A. (2022). Regulamentação do lobby no Brasil: transparência ou manutenção do status quo? REAd. Revista Eletrônica de Administração, 28, 262-291. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-2311.349.116848

Barra, G. M. J., Silva, V. C., & Machado, R. T. M. (2007). O papel das associações de interesse privado no mercado cafeeiro brasileiro. REGE Revista de Gestão, 14(2), 17-31. DOI: https://doi.org/10.11132/rea.2002.118

Belik, W. (2019). Estado, grupos de interesse e formulação de políticas para a agropecuária brasileira. Revista de Economia e Sociologia Rural, 36(1), 9-34.

Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica. (2020). Caderno do CADE: mercado de insumos. Recuperado em 24 fevereiro, 2023, de https://cdn.cade.gov.br/Portal/centrais-de-conteudo/publicacoes/estudos-economicos/cadernos-do-cade/mercado-de-insumos-agricolas-2020.pdf.

Coughlan, A. T., Anderson, E., Stern, L. W., & El-Ansary, A. I. (2002). Canais de marketing e distribuição. Porto Alegre: Bookman.

Davis, J. H., & Goldberg, R. A. (1957). A concept of agribusiness. Boston: Harvard University.

Farina, E. M. M. Q., Azevedo, P. F., & Saes, M. S. M. (2022). Competitividade: mercado, estado e organizações. São Paulo: Editora Singular.

Fitzsimmons, J. A., & Fitzsimmons, M. J. (2010). Desenvolvimento de novos serviços: operações, estratégia e tecnologia. Porto Alegre: Bookman.

Fleischman, G. M., Johnson, E. N., & Walker, K. B. (2017). An exploratory examination of management accounting service and information quality. Journal of Management Accounting Research, 29(2), 11-31. DOI: https://doi.org/10.2308/jmar-51614

Fornazier, A., & Waquil, P. D. (2012). A importância das organizações de interesse privado no agronegócio: o caso da cadeia produtiva da maçã no Brasil. Organizações Rurais & Agroindustriais, 14(1), 46-59.

Fornell, C., Johnson, M. D., Anderson, E. W., Cha, J., & Bryant, B. E. (1996). The American customer satisfaction index: nature, purpose, and findings. Journal of Marketing, 60(4), 7-18. DOI: https://doi.org/10.1177/002224299606000403

Goel, S., Bell, G. G., & Pierce, J. L. (2005). The perils of Pollyanna: Development of the over-trust construct. Journal of Business Ethics, 58(1), 203-218. DOI: https://doi.org/10.1007/s10551-005-1415-6

Grönroos, C. (1984). A service quality model and its marketing implications. European Journal of Marketing, 18(4), 36-44. DOI: https://doi.org/10.1108/EUM0000000004784

Gwinner, K. P., Gremler, D. D., & Bitner, M. J. (1998). Relational benefits in services industries: the customer's perspective. Journal of the Academy of Marketing Science, 26(2), 101-114. DOI: https://doi.org/10.1177/0092070398262002

Hult, G. T. M., Morgeson, F. V., Morgan, N. A., Mithas, S., & Fornell, C. (2017). Do managers know what their customers think and why? Journal of the Academy of Marketing Science, 45(1), 37-54. DOI: https://doi.org/10.1007/s11747-016-0487-4

Hult, G. T. M., Sharma, P. N., Morgeson III, F. V., & Zhang, Y. (2019). Antecedents and consequences of customer satisfaction: do they differ across online and offline purchases? Journal of Retailing, 95(1), 10-23. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jretai.2018.10.003

Johnson, M. D., Gustafsson, A., Andreassen, T. W., Lervik, L., & Cha, J. (2001). The evolution and future of national customer satisfaction index models. Journal of economic Psychology, 22(2), 217-245. DOI: https://doi.org/10.1016/S0167-4870(01)00030-7

King, N. (2004). Using templates in the thematic analysis of text. Essential guide to qualitative methods in organizational research, 256. DOI: https://doi.org/10.4135/9781446280119.n21

Khurana, S. (2013). Service quality versus customer satisfaction in banking sector: A literature review. The IUP Journal of Marketing Management, 12(4), 65-78.

Lehtinen, U., & Lehtinen, J. R. (1991). Two approaches to service quality dimensions. Service Industries Journal, 11(3), 287-303. DOI: https://doi.org/10.1080/02642069100000047

Mitra, D., & Golder, P. N. (2006). How does objective quality affect perceived quality? Short-term effects, long-term effects, and asymmetries. Marketing Science, 25(3), 230-247. DOI: https://doi.org/10.1287/mksc.1050.0175

Moe, T. M. (1988). The organization of interests: Incentives and the internal dynamics of political interest groups. University of Chicago Press.

Morgan, R. M., & Hunt, S. D. (1994). The commitment-trust theory of relationship marketing. Journal of Marketing, 58(3), 20-38. DOI: https://doi.org/10.1177/002224299405800302

Mota, M. D. O., & Freitas, A. A. F. (2008). Análise dos benefícios relacionais observados por usuários de serviços. RAM. Revista de Administração Mackenzie, 9, 126-147. DOI: https://doi.org/10.1590/S1678-69712008000600007

Nassar, A. M., & Zylbersztajn, D. (2004). Associações de interesse no agronegócio brasileiro: análise de estratégias coletivas. Revista de Administração, 39(2), 141-152.

Neves, M. F., Valerio, F. R., Cambaúva, V., & Marques, V. N. (2020). Modelo MAPEA-Mercados-Alvo Para Exportação de Alimentos. Revista Agronomia Brasileira, 4. DOI: https://doi.org/10.29372/rab202024

Neto, S. B., Marques, P. V., & Neves, E. M. (2020). Agribusiness cooperativo, eficieÌ‚ncia e princiÌpios doutrinaÌrios. Revista de Economia e Sociologia Rural, 33(4), 71-98.

Olson, M. (1971). The logic of the collective action: public goods and the theory of groups. Cambridge, USA: President and Fellows of Harvard College.

Rahi, S., Ghani, M., & Muhamad, F. (2017). Inspecting the role of intention to trust and online purchase in developing countries. Journal of Socialomics, 6(1), 1-17 DOI: https://doi.org/10.4172/2167-0358.1000191

Ramos, F. L., Ferreira, J. B., Freitas, A. S. D., & Rodrigues, J. W. (2018). O efeito da confiança na intenção de uso do m-banking. BBR - Brazilian Business Review, 15, 175-191. DOI: https://doi.org/10.15728/bbr.2018.15.2.5

Ricciardi, A. R., Vilhena, B. P., Neto, F. A. G. D. S., Spers, E. E., & Chini, J. (2014). Associações de Interesse Privado no Setor de Equinos em São Paulo: O Caso da ABQM. Desafio Online, 2(3), 44-59.

Rousseau, D. M., Sitkin, S. B., Burt, R. S., & Camerer, C. (1998). Not so different after all: A cross-discipline view of trust. Academy of Management Review, 23(3), 393-404. DOI: https://doi.org/10.5465/amr.1998.926617

Sandler, T. (1992). Collective action: Theory and applications. University of Michigan Press.

Sirdeshmukh, D., Singh, J., & Sabol, B. (2002). Consumer trust, value, and loyalty in relational exchanges. Journal of Marketing, 66(1), 15-37. DOI: https://doi.org/10.1509/jmkg.66.1.15.18449

Wong, Y. H., Chan, R. Y., Ngai, E. W. T., & Oswald, P. (2009). Is customer loyalty vulnerability-based? An empirical study of a Chinese cARPtal-intensive manufacturing industry. Industrial Marketing Management, 38(1), 83-93. DOI: https://doi.org/10.1016/j.indmarman.2007.10.002

Zucco, J. D. A., Santos, S. S. S., Begnini, S., & Carvalho, C. E. (2022). Marketing de relacionamento e reputação corporativa: estudo do setor bancário. Revista de Administração Unimep, 19(7), 223-246.

Zylbersztajn, D., & Machado Filho, C. P. (1998). Ações coletivas - o papel das associações de interesse privado no agribusiness. São Paulo: Pioneira.

Publicado

2025-10-13

Como Citar

SERVIÇOS DE ASSOCIAÇÕES DE REPRESENTAÇÃO: FOCO NAS DISTRIBUIDORAS DE INSUMOS AGRÍCOLAS. (2025). Gestão & Regionalidade, 41, e20259084. https://doi.org/10.13037/gr.vol41.e20259084