ANÁLISE DAS RESERVAS DE GLICOGÊNIO MUSCULAR DE RATOS TRATADOS COM TAURINA PÓS-IMOBILIZAÇÃO ARTICULAR ANALYSIS OF THE RATS MUSCULAR GLYCOGEN CONTENT TREATED WITH TAURINE AFTER JOINT IMMOBILIZATION

Autores

  • Gabriel Delfino Borges Universidade Federal de São Carlos – UFSCar
  • Paula Lima Bosi Universidade Federal de São Carlos – UFSCar
  • João Luiz Quagliotti Durigan Universidade Federal de São Carlos – UFSCar
  • Karina Maria Cancelliero Universidade Federal de São Carlos – UFSCar
  • Rommel Padovani Branquinho Universidade Metodista de Piracicaba – Unimep/SP
  • Franciléia Gideone de Barros Ferraz Universidade Metodista de Piracicaba – Unimep/SP
  • Carlos Alberto da Silva Universidade Metodista de Piracicaba – Unimep

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol6n15.533

Palavras-chave:

Imobilização, Taurina, Músculo Esquelético.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi investigar o conteúdo de glicogênio da musculatura posterior de ratos submetidos à imobilização articular e ao efeito da suplementação com taurina sobre músculos durante a fase de recuperação pós-imobilização (sete dias após a desmobilização). Para isso, foram utilizados ratos divididos em quatro grupos (n=6): controle (C), imobilizado (I), desmobilização sete dias (D7) e desmobilização suplementado com taurina (D+TAU). As reservas de glicogênio foram avaliadas nos músculos sóleo (S), gastrocnêmio branco (GB), gastrocnêmio vermelho (GV), extensor longo dos dedos (ELD) e tibial anterior (TA), pelo método do fenol sulfúrico. A análise estatística foi realizada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e pelo critério de Barlett, seguido pela Anova (análise de variância) e pelo teste de Tukey (p<0,05). Com relação aos resultados, no grupo I, em comparação ao C, houve redução de 31,6% no S, 56,6% no GB, 39% no GV, 41,7% no EDL, 45,2% no TA e uma redução no peso muscular do S (34%). No grupo D7, também houve redução quando comparado ao C, sendo de 50% no S, 19,6% no GB, 26,8% no GV, 25% no EDL e 19,3% no TA. Ao se comparar o grupo I com o grupo D7, observou-se um aumento nas RG no grupo D7, nos músculos GB (85%) e GV (20%). Quanto ao peso muscular, o S mostrou aumento (11,6%). Já no grupo D+TAU, houve melhora de 63,1% no S, 10,9% no GB, 30% no GV e 11,1% no EDL. Com relação ao peso muscular, no músculo S houve um aumento de 90,7%. Estes resultados sugerem que a suplementação com taurina pode interferir nas alterações metabólicas desencadeadas pela imobilização, mantendo os músculos em melhores condições para a reabilitação muscular.

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ARTIGOS ORIGINAIS