REGIME TERAPÊUTICO E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES HIPERTENSOS

Autores

  • Paulo Henrique Ribeiro Fernandes Almeida Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistência Farmacêutica, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.
  • Ingrid Novaes Leão Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia Hospitalar da Residência Multiprofissional em Saúde do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS/EBSERH), Aracaju, SE, Brasil.
  • Bruno Gonçalves de Oliveira Programa de Pós-Graduação em Saúde e Enfermagem da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Jequié, BA, Brasil.
  • Brígida Dias Fernandes Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistência Farmacêutica, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG.
  • Juliana Álvares Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistência Farmacêutica, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG.
  • Wânia Cristina Silva Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistência Farmacêutica, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG.
  • Mauricio Monsalve David Grupo de Investigación, Promoción y Prevención Farmacéutica, Facultad de Ciencias Farmacéuticas y Alimentarias, Universidad de Antioquia, Medellín, Colombia.
  • Gisele da Silveira Lemos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Jequié, BA, Brasil.
  • Cláudio Henrique Meira Mascarenhas Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié, BA, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol16n58.5331

Palavras-chave:

Hipertensão, qualidade de vida, uso de medicamentos

Resumo

Introdução: Portadores de doenças crônicas não transmissíveis, como a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), podem ter sua qualidade de vida (QV) comprometida por fatores relacionados a sua condição clínica e ao manejo da mesma. Objetivo: Avaliar se o regime terapêutico é um fator associado à QV de portadores de HAS. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 235 usuários de 27 unidades do Programa de Saúde da Família da cidade de Jequié/BA, com amostra representativa da população. Utilizou-se um questionário com 4 blocos temáticos: sociodemográficos, clínicos, uso de medicamentos e, por fim, a QV foi aferida pelo Quality of Life-Bref Questionnaire (WHOQOL-bref). Resultados: Dos 235 hipertensos 74,9% eram do sexo feminino, 91% possuíam 50 anos ou mais, 81,7% tinham baixa escolaridade e 74% de etnia negra. Foi evidenciado que a maior mediana da QV ficou com domínio relações sociais (71,7) e a menor mediana do domínio meio ambiente (56,25). Os diuréticos e antagonistas do receptor da angiotensina II foram os mais prescritos, sendo a politerapia o regime terapêutico mais frequente (75,7%). Obteve-se resultados significativos no comprometimento da QV, com destaque para o domínio físico e o Índice Geral de Qualidade de vida (IGQV) com o uso de medicamentos em politerapia com os testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. Conclusão: O regime terapêutico mostrou-se importante para compreensão da QV em hipertensos, sendo que as variáveis levantadas mostraram maiores escores da QV em tratamentos com um menor número de fármacos.

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Biografia do Autor

Paulo Henrique Ribeiro Fernandes Almeida, Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistência Farmacêutica, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil.

Departamento de Farmácia Social

Bruno Gonçalves de Oliveira, Programa de Pós-Graduação em Saúde e Enfermagem da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Jequié, BA, Brasil.

Departamento de Saúde II

Brígida Dias Fernandes, Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistência Farmacêutica, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG.

Departamento de Farmácia Social

Juliana Álvares, Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistência Farmacêutica, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG.

Departamento de Farmácia Social

Wânia Cristina Silva, Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistência Farmacêutica, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG.

Departamento de Farmácia Social

Gisele da Silveira Lemos, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Jequié, BA, Brasil.

Departamento de Ciência e Tecnologia

Cláudio Henrique Meira Mascarenhas, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié, BA, Brasil.

Departamento de Saúde I

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Publicado

2019-04-15

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS