Dismenorreia: Prevalência e efeito na qualidade de vida.

Autores

  • Juliana Cristina Frare Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Aniele Tomadon Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Joseane Rodrigues da Silva Universidade Estadual do Oeste do Paranã

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol12n39.2095

Palavras-chave:

Fisioterapia

Resumo

Introdução: Dismenorreia significa menstruação difícil e caracteriza-se como uma dor em região abdomino-pélvica, crônica e cíclica associada à menstruação, comumente chamada de cólica menstrual, que pode vir acompanhada de alguns sinais e sintomas específicos. É considerada uma das queixas ginecológicas mais comuns entre as mulheres. Objetivo: Avaliar a prevalência e intensidade de cólicas menstruais e determinar seu efeito no cotidiano relacionando-os com a qualidade de vida das alunas do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Materiais e Métodos: Foram entregues dois questionários às acadêmicas do Curso de Fisioterapia da Unioeste, um com questões sócio pessoais e a escala visual analógica e outro relacionado à qualidade de vida, o Formulário Abreviado de Avaliação de Saúde 36(SF36). Após a coleta os dados foram lançados em uma planilha do Programa Excel 7.0 (Microsoft®), e posteriormente analisados em termos de frequências relativas e absolutas. Resultados: 112 acadêmicas participaram do estudo, com média de idade de 22,21 anos (± 2,11), destas 80 (71%) afirmaram ter dismenorreia. 34 (42%) acadêmicas referiram já ter faltado a algum compromisso devido à dismenorreia. Na avaliação de qualidade de vida pelo SF-36 o domínio “vitalidade” foi o mais comprometido com escore de 58,19 (±19,39). A média geral dos escores do SF-36 foi 71,41 (±17,89). Conclusão: A dismenorreia apresentou grande prevalência na população feminina estudada interferindo negativamente nas atividades cotidianas e qualidade de vida.

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Biografia do Autor

Juliana Cristina Frare, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Professora titular da disciplina de Fisioterapia em Saúde da Mulher.

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Aniele Tomadon, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Joseane Rodrigues da Silva, Universidade Estadual do Oeste do Paranã

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Publicado

2014-02-27

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS