PERFIL DA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES COM DOENÇA NEUROMUSCULAR NA GRANDE SÃO PAULO PHYSIOTHERAPEUTIC EVALUATION PROFILE OF PATIENTS WITH NEUROMUSCULAR DISEASE IN SÃO PAULO

Autores

  • Laudimarcia Correia Parente Universidade Federal de São Paulo – Unifesp
  • Júlia Satie Nishiguchi Universidade Federal de São Paulo – Unifesp
  • Júlio Carlos de Faria Soares Universidade Federal de São Paulo – Unifesp
  • Francis Meire Fávero Universidade Federal de São Paulo – Unifesp
  • Acary Sousa Bulle Oliveira Universidade Federal de São Paulo – Unifesp
  • Sissy Veloso Fontes Universidade Federal de São Paulo – Unifesp e Universidade Santa Cecília – Unisanta

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol6n17.354

Palavras-chave:

fisioterapia (especialidade), avaliação, doenças neuromusculares.

Resumo

As doenças neuromusculares são distúrbios isolados raros, hereditários ou adquiridos, podendo levar à incapacidade física significante ou, em alguns casos, ao óbito precoce. Já a avaliação fisioterapêutica refere-se à coleta de informações necessárias para se chegar ao diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico de um paciente e, também, para tomar decisão sobre o tratamento mais indicado. Objetivo: analisar o padrão da avaliação fisioterapêutica de pacientes com doença neuromuscular, utilizada em diferentes instituições de fisioterapia na Grande São Paulo. Métodos: estudo transversal que utilizou o catálogo da Derdic/20005 e outras fontes para realizar levantamento dos locais que prestam assistência fisioterapêutica aos pacientes com doenças neuromusculares. Os entrevistados responderam de forma verbal a dois questionários, sendo o primeiro sobre o profissional entrevistado e o segundo sobre a avaliação cinesiológica funcional utilizada pelo fisioterapeuta. Resultados: foram entrevistados 28 fisioterapeutas de 23 instituições que prestam assistência fisioterapêutica aos pacientes com doenças neuromusculares, totalizando 32 tipos de avaliações diferentes. Quanto ao detalhamento das fichas de avaliação, observou-se heterogeneidade nas respostas. Os itens mais citados foram dados pessoais, tônus muscular e informações adicionais; já os dados referentes à conclusão da avaliação, como potencial do paciente e programa de tratamento (freqüência semanal e tempo da terapia), por exemplo, foram itens pouco mencionados. Conclusão: a avaliação fisioterapêutica utilizada em instituições que prestam assistência aos pacientes com doenças neuromusculares na Grande São Paulo é muito heterogênea, havendo pouca congruência entre aos itens investigados. Aspectos relevantes da avaliação para elaboração de programas fisioterapêuticos eficientes foram pouco utilizados. A sistematização da avaliação fisioterapêutica neurofuncional deve ser incentivada e proposta em outros estudos.

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ARTIGOS ORIGINAIS