Perfil epidemiológico de pacientes atendidos em uma rede ambulatorial do Hiperdia Minas em Governador Valadares-MG
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol14n48.3558Palavras-chave:
doenças crônicas, fatores de risco, polimedicaçãoResumo
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão arterial e o diabetes mellitus, têm sido causa do aumento no número de óbitos e da perda da qualidade de vida. Objetivo: Considerando a importância das doenças crônicas não transmissíveis e das ações do Programa Hiperdia, realizou-se um estudo epidemiológico da população diabética e/ou hipertensa. Materiais e Métodos: Estudo transversal realizado em Governador Valadares-MG, com 315 adultos (?18 anos) entrevistados na Policlínica Central da cidade utilizando questionário semiestruturado. Resultados: O diagnóstico sociodemográfico revelou maioria do sexo feminino, idosa, aposentada, com baixa renda e baixo nível de escolaridade. Do total, 47,6% são diabéticos, 83,8% hipertensos e 31,4% com ambas as condições, sendo as mulheres maioria nessas variáveis. Enquanto 100% dos hipertensos e 83,3% dos diabéticos revelaram usar medicamentos, com destaque ao losartano e a metformina, apenas 41,9% praticavam atividade física, sendo a caminhada a modalidade mais frequentemente citada. Além disso, vale ressaltar que 31,4% dos entrevistados relataram fazer uso da associação de fármacos, anti-hipertensivo e antidiabéticos. Conclusão: A população usuária do Programa Hiperdia Minas em Governador Valadares-MG é suscetível, idosa, polimedicada, e de baixo grau de instrução e poder aquisitivo. Uma vez que a intervenção terapêutica da equipe de saúde se baseia no tratamento medicamentoso, incentivos na mudança do estilo de vida se fazem necessários para diminuição de fatores de risco nessas doenças crônicas.
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