PERFIL DE ENVELHECIMENTO, ADESÃO À CADERNETA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA E AUTOPERCEPÇÃP DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.13037/2359-4330.8110Palavras-chave:
Saúde do Idoso. Dinâmica Populacional. Perfil de SaúdeResumo
Estudos com idosos que considerem os diferentes perfis demográfico e socioeconômico são fundamentais para a compreensão da dinâmica da expectativa de vida e formulação de políticas públicas. Objetivo: Avaliar e comparar variáveis demográficas, socioeconômicas, a adesão à Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa e a autopercepção de saúde de idosos de Ituiutaba-MG anos anos de 2015 e 2018. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que avaliou 304 idosos atendidos nas Unidades Básicas de Saúde utilizando questionário semiestruturado. Estatísticas descritiva e inferencial por meio do teste de Mann-Whitney e qui-quadrado foram utilizadas para comparar as variáveis investigadas no intervalo de três anos. Resultados: Verificou-se transição da faixa etária, de 60-69 anos em 2015 a 70-79 anos em 2018, que vivem com companheiro(a) e não moram sozinhos. A baixa escolaridade foi presente nos anos avaliados e a renda mensal prevalente em 2018 foi menor que no ano de 2015. Além disso, a baixa adesão à Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa e a percepção de saúde razoável prevaleceram entre os anos avaliados. Conclusão: Os achados deste estudo reiteram a necessidade de avanço na adesão municipal de políticas públicas de saúde voltadas para o idoso, garantindo melhor acompanhamento em saúde e promoção da qualidade de vida.
Downloads
Referências
Sgarbieri VC, Pacheco MTB. Healthy human aging: intrinsic and environmental factors. Braz. J Food Technol 2017; 20:e2017007.
Carvalhaes F, Chor D. Posição socioeconômica, idade e condição de saúde no Brasil. RBCS 2016; 31(92):e319207.
Sato AT, Lancman S. Políticas públicas e a inserção da pessoa idosa no mercado de trabalho no Brasil. Rev Bras Geriatr Gerontol 2020; 23(6):1-10.
Cabral JF, Silva AMCd. Mattos IE, Neves AQ, Luz LL, Ferreira DB, Santiago LM, Carmo CN. Vulnerabilidade e fatores associados em idosos atendidos pela Estratégia Saúde da Família. Ciên Saúde Coletiva 2019;24(9):3227-3236.
Organização Mundial da Saúde. Relatório mundial de envelhecimento e saúde. Genebra; 2015. (Technical Report, 30).
Brasil. Ministério da Saúde. Orientações técnicas para a implementação de Linha de Cuidado para Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no Sistema Único de Saúde – SUS. Brasília; 2018.
Brasil. Ministério da Saúde. Caderneta de saúde da pessoa idosa. Brasília; 2020.
Nico L. Covid 19 e saúde mental e motora: como família e estado podem apoiar idosos em sua recuperação? In: Seminário Dia Internacional de Conscientização contra Violência contra Pessoas Idosas; 2021; Brasília. Brasília: Câmara dos Deputados 2021.
Ramos LV, Osório NB, Neto LS. Caderneta de saúde da pessoa idosa na atenção primária: uma revisão integrativa. Rev Humanidades e Inovação 2019; 6(2):272-280.
Portaria de nº 2.528, de 19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Diário Oficial da União. Brasília; 2006 [publicada em 20/10/06].
Jylhä, M. What is self-rated health and why does it predict mortality? Towards a unified
conceptual model. Soc Sci Med 2009; 69:307-316.
Melo JV, Santos ALM, Rezende AAA, Calábria LK. Hábitos alimentares dos idosos atendidos nos Programas de Saúde da Família (PSF) em Ituiutaba-MG. Rev Med Saúde Brasília 2017; 6(2):154-66.
Faria LR, Calábria LK, Silva CLA, Barbosa MCA, Espírito Santo RP, Cau SBA. Atenção preventiva e educativa em saúde do idoso: uma proposta de integração de saberes e práticas. Estud Interdiscipl Envelhec 2016; 21(1):35-54.
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioecônomicos. Salário mínimo nominal e necessário [Internet]. [citado em 2020 mar 23]. Disponível em: https://www.dieese.org.br/analisecestabasica/salarioMinimo.html
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE cidades [Internet]. 2010 [citado em 2020 mar 23]. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/ituiutaba/panorama
Datasus. Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB). Ministério da Saúde [Internet]. 2021 [citado em 2021 ago 05]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?siab/cnv/SIABFMG.def
Macinko J, Bof de Andrade F, Souza-Junior PRB, Lima-Costa MF. Primary care and healthcare utilization among older Brazilians (ELSI-Brazil). Rev Saúde Publica 2018; 52(Suppl 2):1s-9s.
Camargos MCS, Gonzaga MR. Viver mais e melhor? Estimativas de expectativa de vida saudável para a população brasileira. Cad Saúde Pública 2015; 31(7):1460-1472.
Veras RP, Ramos LR, Kalache A. Crescimento da população idosa no Brasil: transformações e consequências na sociedade. Rev Saúde Pública 1987; 21(3):225-233.
Melo NCV, Teixeira KMD, Barbosa TL, Montoya AJA, Silveira MB. Arranjo domiciliar de idosos no Brasil: análises a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (2009). Rev Bras Geriatr Gerontol 2016; 19(1):139-151.
Confortin SC, Giehl MWC, Antes DL, Schneider IJC, d’Orsi E. Positive self-rated health in the elderly: a population-based study in the South of Brazil. Cad Saúde Pública 2015; 31(5):1-11.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). PNAD 2009 - Primeiras análises: situação da educação brasileira - avanços e problemas. 2010. Brasília; 2010.
Datasus. Sistema de notificação de mortalidade. Ministério da Saúde [Internet]. 2021 [citado em 2021 ago 05]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/obt10uf.def
Afshar S, Roderick PJ, Kowal P, Dimitrov BD, Hill AG. Multimorbidity and the inequalities of global ageing: a cross-sectional study of 28 countries using the World Health Surveys. BMC Public Health 2015; 15(776):1-10.
Zhou X, Perez-Cueto FJA, Santos QD, Monteleone E, Giboreau A, Appleton KM, Bjørner T, Bredie WLP, Hartwell H. A Systematic review of behavioural interventions promoting healthy eating among older people. Nutrients 2018; 10(2):128.
Loef M, Walach H. The combined effects of healthy lifestyle behaviors on all cause mortality: A systematic review and meta-analysis. Preventive Medicine 2012; 55:163-170.
Geib LTC. Determinantes sociais da saúde do idoso. Ciênc Saúde Coletiva 2012; 17(1):123-133.
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social. Manual de Gestão do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. 3rd ed. Brasília: MDS; 2017.
Cardoso E, Dietrich TP, Souza AP. Envelhecimento da população e desigualdade. J Polit Econ 2021; 41(1):23-43.
Schmidt A, Tier CG, Vasquez MED, Silva VAM, Bittencourt C, Maciel BMC. Preenchimento da caderneta de saúde da pessoa idosa: relato de experiência. SANARE 2019; 18(1):98-106.
Vieira RS, Vieira RS. Saúde do idoso e execução da política nacional da pessoa idosa nas ações realizadas na atenção básica à saúde. Rev Dir Sanit 2016; 17(1):14-37.
Silva RJS, Smith-Menezes A, Tribess S, Rómo-Perez Vicente, Virtuoso Júnior JS. Prevalência e fatores associados à percepção negativa da saúde em pessoas idosas no Brasil. Rev Bras Epidemiol 2012; 15(1):49-62.
Zanesco C, Bordin D, Santos CB, Müller EV, Fadel CB. Fatores que determinam a percepção negativa da saúde de idosos brasileiros. Rev Bras Geriatr Gerontol 2018; 21(3):293-303.
Pagotto V, Bachion MM, Silveira EA. Autoavaliação da saúde por idosos brasileiros: revisão sistemática da literatura. Rev Panam Salud Publica 2013; 33(4):302-310.
Carneiro JÁ, Gomes CAD, Durães W, Jesus DR, Chaves KLL, Lima CA, Costa FM, Caldeira AP. Autopercepção negativa da saúde: prevalência e fatores associados entre idosos assistidos em centro de referência. Ciênc Saúde Coletiva 2020; 25(3):909-918.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Victor Antonio Ferreira Freire, Janyne Vilarinho Melo, Ana Lúcia de Medeiros Santos, Ériks Oliveira Silva, Morun Bernardino Neto, Alexandre Azenha Alves de Rezende, Luciana Karen Calábria
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).