CARACTERIZAÇÃO DOS PARTOS E NASCIDOS VIVOS DE MÃES RESIDENTES EM MUNICÍPIO DE GOIÁS, BRASIL

Autores

  • Marília Carvalho Moreira da Silva Universidade Estadual de Goiás e Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago.
  • Gabriela Camargo Tobias Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical da Universidade Federal de Goiás.
  • Cristiane Chagas Teixeira Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás.

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol17n61.5651

Palavras-chave:

Sistemas de Informação, Saúde Materno-Infantil, Nascimento Vivo, Atenção Primária à Saúde, Enfermagem

Resumo

Objetivo: caracterizar partos e nascidos vivos de mães residentes em um município de Goiás, Brasil. Método: estudo de corte transversal, quantitativo, com dados de 186 nascimentos ocorridos no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2016. A amostra foi composta pelos nascidos vivos, filhos de mães residentes no município de Caiapônia, Goiás, Brasil. A coleta de dados foi feita no site do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Resultados: predominância dos partos hospitalares (99,46%) e sexo masculino (51,61%), com frequência reduzida de baixo peso ao nascer (6,46%). Com relação às mães, observou-se 17,64% adolescentes e 12,37% com menos de oito anos de estudo. Em relação aos nascidos vivos, 93,55% foram a termo, 86,02% de partos cesáreos e 68,81% realizaram mais de 7 consultas de pré-natal. Conclusão: houve melhoria da qualidade das informações do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, pela redução do percentual de preenchimento da categoria "ignorado", podendo ser considerado como poderoso instrumento para o monitoramento e avaliação da realidade local, servindo de ferramenta para o planejamento de ações no âmbito da saúde da mulher e da criança.

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Biografia do Autor

Marília Carvalho Moreira da Silva, Universidade Estadual de Goiás e Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago.

Enfermeira. Especialista em Atenção Primária à Saúde pela Universidade Estadual de Goiás e Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago. Goiânia (GO), Brasil.

Gabriela Camargo Tobias, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical da Universidade Federal de Goiás.

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical da Universidade Federal de Goiás. Goiânia (GO), Brasil.

Cristiane Chagas Teixeira, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás.

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás.Goiânia (GO), Brasil.

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Publicado

2019-12-09