CARTEIRAS FORMADAS POR MEIO DE VARIÁVEIS FUNDAMENTALISTAS APRESENTAM BOM DESEMPENHO DE MERCADO?

Autores

  • Francisco Roberto Farias Guimarães Júnior Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal da Paraíba
  • Charles Ulises de Montreuil Carmona Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Pernambuco
  • Luciana Gondim de Almeida Guimarães Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Portiguar

DOI:

https://doi.org/10.13037/gr.vol31n91.2610

Resumo

O objetivo desta pesquisa foi verificar se carteiras formadas por meio de variáveis fundamentalistas apresentam um bom desempenho de mercado à luz do Índice de Sharpe Generalizado. Como método de análise, coletaram-se dados das bolsas de valores da Argentina, Brasil, Chile e México. As carteiras foram formadas por meio da hierarquização dos ativos através das notas obtidas em um modelo de ponderação de fatores, cujos fatores foram as variáveis: Q de Tobin, Beta, Alavancagem Financeira, Preço/Lucro, Preço/Vendas. Nos resultados, constataram-se que as carteiras formadas por meio das variáveis fundamentalistas apresentaram um bom desempenho em 28,72% das ocorrências, quando comparadas às proxies de mercado. Para estudos futuros, sugere-se: utilizar modelos lineares generalizados ao invés da regressão múltipla no cálculo dos pesos dos fatores; utilizar outras variáveis fundamentalistas; ou ainda, verificar se carteiras formadas por meio de variáveis fundamentalistas apresentam um desempenho melhor que o das carteiras formadas pelo modelo de Markowitz.

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Biografia do Autor

Francisco Roberto Farias Guimarães Júnior, Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal da Paraíba

Doutor em Administração pelo PROPAD-UFPE (2013), Mestre em Logística e Pesquisa Operacional (Engenharia de Produção) pela Universidade Federal do Ceará (2009), Mestre em Administração pela Universidade Estadual do Ceará (2007) e Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Ceará (2000). Atualmente sou Professor Adjunto do Departamento de Administração da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Contabilidade e Finanças da mesma Universidade. Tenho experiência nas áreas de Administração e Engenharia, com ênfase em Pesquisa Operacional, Administração da Produção, Logística, e Métodos Quantitativos Aplicados.

Charles Ulises de Montreuil Carmona, Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Pernambuco

Atualmente é Professor Associado do Departamento de Ciências Administrativas, do Programa de Pós-graduação em Administração (PROPAD) e do Mestrado Profissional em Gestão Pública (MGP) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Realizou estudos de Pós-Doutorado na University of Illinois at Urbana-Champaign, USA. Possui Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção, com ênfase em Finanças e Análise de Investimentos, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); e graduação em Engenharia Industrial pela Universidade de Lima, Perú. Também coordena o Núcleo de Estudos em Finanças e Investimentos (NEFI/UFPE) e integra o grupo de pesquisa Complexidade & Organizações (UFPB). Tem realizado supervisões a nível pós-doutoral. Tem experiência na área de Finanças, com ênfase principalmente nos seguintes temas: Gerenciamento de Risco, Microfinanças e Mercado de Capitais.

Luciana Gondim de Almeida Guimarães, Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Portiguar

Doutoranda em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco. Mestra em Logística e Pesquisa Operacional pela Universidade Federal do Ceará (2008), Especialista em Processos Educacionais pela Faculdade Católica Stella Maris (2006) e Graduada em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará (2004). Atualmente é Professora do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Portiguar.

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Publicado

2015-03-27

Como Citar

Guimarães Júnior, F. R. F., Carmona, C. U. de M., & Guimarães, L. G. de A. (2015). CARTEIRAS FORMADAS POR MEIO DE VARIÁVEIS FUNDAMENTALISTAS APRESENTAM BOM DESEMPENHO DE MERCADO?. Gestão & Regionalidade, 31(91). https://doi.org/10.13037/gr.vol31n91.2610