PRÁTICA DE AUTOMEDICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS DE UMA FARMÁCIA-ESCOLA SELF MEDICATION PRACTICE AMONG USERS OF PHARMACY SCHOOL

Autores

  • Débora Gonçalves Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS
  • Brigitte Rieckmann Martins dos Santos Universidade Federal de São Paulo - Unifesp; Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS
  • Mirelly Luiza Gonçalves Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS
  • Cícera Cristina Vidal Aragão Universidade Municipal de São Caetano do Sul - Farma-USCS.
  • Reynaldo Mascagni Gatti Universidade de São Paulo - USP; Universidade Municipal de São Caetano do Sul -USCS
  • Boni Yavo Universidade de São Paulo - USP; Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol7n22.511

Palavras-chave:

automedicação, promoção da saúde, dispensação de medicamentos.

Resumo

Embora a automedicação seja um ato prejudicial à saúde, a OMS introduziu o conceito de automedicação responsável, oferecendo a liberdade para um indivíduo praticá-la com os medicamentos de livre comércio, ou seja, os que não necessitam de prescrição médica. Quando praticada corretamente, a automedicação pode contribuir para aliviar financeiramente os sistemas de saúde pública. No entanto, erros comuns podem desencadear algumas reações, tais como interação medicamentosa e reações alérgicas, dentre outras. Avaliar a prática da automedicação pelos usuários da Farmácia-Escola da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Trata-se de estudo transversal, baseado em questionário estruturado com questões voltadas à prática de automedicação, aplicado no momento em que o paciente retira seu medicamento na Farmácia-Escola da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (Farma-USCS) gratuitamente, com prescrição médica. Foram entrevistados 90 homens e 190 mulheres, com idade média de 51,3 ± 20,4 e 46,0 ± 20,3 anos, respectivamente. Um total de 80,7% dos entrevistados admitiu a prática da automedicação, com maior prevalência entre as mulheres (56,4%), os jovens (27,1%), os idosos (31%), os casados (33,9%) e os escolarizados (55,7%). Dentre os entrevistados, 58,6% afirmaram já ter pedido conselhos ao farmacêutico e/ou balconista para a compra de medicamento não prescrito pelo médico, e 48,6% receberam conselhos de farmacêutico/balconista para o uso de outros medicamentos. A divulgação de medicamentos pela mídia não favoreceu a aquisição. Além disso, 43,2% costumam ler a bula. Embora a dispensação dos medicamentos fornecidos seja realizada durante a retirada dos mesmos, percebeu-se que também deve haver permanente envolvimento dos farmacêuticos quanto à orientação dos usuários na prática da automedicação.

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ARTIGOS ORIGINAIS