PRESENÇA DE MERCÚRIO EM PEIXES E SUA CORRELAÇÃO COM A INTOXICAÇÃO ALIMENTAR M,ERCURY EXISTENCE IN FISHES AND ITS CORRELATION WITH FOOD INTOXICATION

Autores

  • Fabiano Lucas de Oliveira dos Santos Universidade Municipal de São Caetano do Sul (IMES)
  • Reynaldo Mascagni Gatti Universidade Municipal de São Caetano do Sul (IMES)
  • Paula Regina Knox de Souza Universidade Paulista (UNIP), Universidade Municipal de São Caetano do Sul (IMES)

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol4n9.427

Palavras-chave:

mercúrio, peixes, metilmercúrio, intoxicação alimentar.

Resumo

Os níveis de mercúrio têm aumentado na atmosfera graças a sua utilização em várias atividades antropogênicas. Ao ser introduzido na atmosfera, ele é transportado pelas águas das chuvas, contaminando oceanos, rios e lagos, onde é transformado em metilmercúrio (MeHg), por microorganismos, em presença de nutrientes orgânicos. Sua bioacumulação na cadeia alimentar ocorre, pois devido a sua solubilidade, o MeHg liga-se às proteínas de animais e plantas aquáticos, alcançando níveis elevados nas espécies predatórias. O consumo de peixes contaminados causa intoxicação alimentar, dependendo da quantidade ingerida e da freqüência de ingestão. A intoxicação pode ser leve, apresentar sintomas, como vômitos freqüentes, paralisia, cegueira, coma, ou até ser letal. Pode também ocorrer intoxicação pré-natal gerando alterações irreversíveis no sistema nervoso central fetal. Assim, estudos que detectem a concentração de mercúrio e MeHg nos peixes podem classificar o pescado como próprio ou impróprio para consumo humano, diminuindo a ocorrência de intoxicações e suas conseqüências.

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Edição

Seção

ARTIGOS DE REVISÃO