O poder técnico-informacional do Whatsapp em tempos de covid-19

Lalita Kraus; Alan Meira; Matheus Barbosa

doi:10.13037/ci.vol23n51.8299

Autores

Lalita Kraus IPPUR UFRJ https://orcid.org/0000-0003-2888-9457
Alan Meira Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0001-9537-802X
Matheus Barbosa Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-5686-855X

DOI:

https://doi.org/10.13037/ci.vol23n51.8299

Palavras-chave:

espaço, sociot´écnico, whatsapp, informação, poder

Resumo

O artigo apresenta o Whatsapp, enquanto meio técnico-informacional, passível de controle e instrumentalização política. O aplicativo é interpretado em sua dimensão sociotécnica a fim de compreender a dinâmica de produção e circulação de conteúdo textual. Para tanto, no início da pandemia acompanhamos no aplicativo 63 grupos bolsonaristas. A investigação revela um sofisticado mecanismo de controle sistemático da informação, que se manifesta pela natureza e pelas fontes das informações que circulam e que são compartilhadas com a ativa participação dos membros dos grupos. Operaria, assim, um tipo de poder mais sedutor que repressor, que mediante o apoio sociotécnico tornaria a racionalidade política populista mais sofisticada.

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Biografia do Autor

Lalita Kraus, IPPUR UFRJ

Professora Adjunta do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Alan Meira, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social (GPDES), Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Matheus Barbosa, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social (GPDES), Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Pesquisa Financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

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