Rastreamento da síndrome metabólica e qualidade de vida dos diabéticos adscritos a uma unidade de Estratégia de Saúde da Família em um município do sul de Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol15n51.4370Palavras-chave:
Diabetes Mellitus, Síndrome Metabólica, Qualidade de VidaResumo
Introdução: As doenças crônicas apresentam impactos múltiplos em termos de limitação à qualidade de vida. O diabetes mellitus representa um problema de saúde pública, devido ao aumento de sua incidência, prevalência e considerável encargo econômico para indivíduos e sociedade. Objetivos: Verificar a presença da síndrome metabólica e descrever a qualidade de vida dos portadores de diabetes mellitus de uma unidade de saúde de Alfenas, ao sul de Minas Gerais. Métodos: Estudo realizado com 67 usuários adultos portadores de diabetes mellitus. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário semiestruturado e pelo questionário The Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). Para diagnóstico da síndrome metabólica, além da presença de diabetes mellitus, considerou-se também como critério a circunferência abdominal aumentada e hipertensão arterial diagnosticada. A análise estatística foi realizada com auxílio do software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) 22.0. Resultados: Do total de usuários avaliados, 59,7% eram do sexo feminino. O sedentarismo foi identificado em 67,2% dos usuários e 58,2% possuíam hipertensão arterial. Entre os diabéticos predominou o excesso de peso e a adiposidade abdominal em 80,6% e 89,6%, respectivamente. A síndrome metabólica foi identificada em 56,06% dos diabéticos. Os domínios com menores escores da qualidade de vida foram Estado Geral de Saúde e Vitalidade. Conclusões: O estudo possibilitou a identificação da síndrome metabólica na maioria dos usuários avaliados. Observou-se, em alguns domínios, uma baixa percepção da qualidade de vida entre os usuários. Assim, faz-se necessária maior atenção à população estudada, para melhoria de sua qualidade de vida.
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