CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL E O ENSINO REMOTO: UM OLHAR DESDE A EPISTEMOLOGIA FREIRIANA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/rea-e.vol6n11.7784

Palavras-chave:

Educação emancipadora, Acolhimento Institucional, Criança, Ensino Remoto

Resumo

A pandemia mundial de Covid-19 pautou grandes mudanças na área da Educação. Diante do cenário de distanciamento social, as secretarias de educação adotaram medidas em caráter emergencial para a efetivação do ensino remoto. O presente ensaio propõe uma reflexão acerca das crianças em situação de acolhimento institucional em face a este contexto de ensino remoto. Defende, inspirado na epistemologia esperançosa, inconformada e acolhedora de Paulo Freire, a necessidade de desvelar as (in)visibilidades que marcam as vidas destas crianças, reconhecendo-as como sujeitos políticos e de direitos, e a educação como um ato político e amoroso que vise a emancipação de todos e todas.

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Biografia do Autor

Mariana de Almeida de Moura, USCS - Universidade Municipal de São Caetano do Sul

Mestranda em Educação pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Professora de Ensino Fundamental e Educação Infantil na Prefeitura Municipal de Santo André. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa Infâncias, Diversidade e Educação - GEPIDE (PPGE/USCS) e do Grupo de Estudos e Pesquisa Paulo Freire (PPGE/USCS).

Marta Regina Paulo da Silva, USCS - Universidade Municipal de São Caetano do Sul

Doutora em Educação pela UNICAMP. Docente-Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa Infâncias, Diversidade e Educação - GEPIDE (PPGE/USCS). Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa Paulo Freire (PPGE/USCS).

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Publicado

2021-08-10

Edição

Seção

DOSSIÊ: CEM ANOS DE PAULO FREIRE: RESISTÊNCIAS E UTOPIAS NA CONSTRUÇÃO DE NOVAS