COMPARAÇÃO DOS INDICADORES DE OBESIDADE E CONDICIONAMENTO CARDIORRESPIRATÓRIO EM ADULTOS INGRESSANTES EM ACADEMIA DE GINÁSTICA

Autores

  • Guilherme da Silva Gasparotto Universidade Federal do Paraná
  • Valter Cordeiro Barbosa Filho Universidade Federal de Santa Catarina
  • Michael Pereira da Silva Universidade Federal do Paraná
  • Lívia Pimenta Renó Gasparotto Universidade de Campinas
  • Antonio Stabelini Neto Universidade Estadual do Norte do Paraná
  • Wagner de Campos Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol12n40.2179

Palavras-chave:

Antropometria, Consumo de oxigênio, Adulto

Resumo

Introdução: Muito se discute sobre a importância de exercícios físicos sistematizados para saúde. Entretanto, em prática, na maioria das vezes pouco se leva em consideração a condição de saúde do indivíduo que inicia a prática de exercícios físicos, o que pode proporcionar um equívoco quanto à prescrição das atividades. Objetivos: Comparar indicadores de obesidade e condicionamento cardiorrespiratórios entre adultos de diferentes faixas etárias, ingressantes em academia de ginástica. Materiais e Métodos: Este estudo comparou as variáveis antropométricas e de condicionamento cardiorrespiratório entre faixas etárias e sexos em 303 adultos ingressantes de uma academia de ginástica em Curitiba, Paraná. Para análise dos dados recorreu-se a análise de variância e o teste Qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: Todas as medidas antropométricas mostraram aumentos com a idade nas mulheres, o VO2máx, diminuição em ambos os sexos; a maior proporção de indivíduos com medidas antropométricas elevadas foi encontrada nos mais velhos (p<0,05). O IMC elevado esteve mais freqüente entre homens (40,5%; p<0,05) e a CA aumentada entre mulheres (65,0%; p<0,01). O baixo condicionamento cardiorrespiratório foi entre indivíduos mais velhos (81,0%; p<0,05) e do sexo feminino (79,2%; p<0,01). Conclusão: Evidenciou-se que grande parcela dos adultos ingressa em academias com indicadores de saúde cardiovascular inadequados, principalmente os indivíduos mais velhos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Guilherme da Silva Gasparotto, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Educação Física - UFPR

Valter Cordeiro Barbosa Filho, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutorando em Educação Física - UFSC

Michael Pereira da Silva, Universidade Federal do Paraná

Mestre em Educação Física - UFPR

Lívia Pimenta Renó Gasparotto, Universidade de Campinas

Doutoranda em Gerontologia - Unicamp

Antonio Stabelini Neto, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Professor Doutor do curso de Educação Física - UENP

Wagner de Campos, Universidade Federal do Paraná

Professor Doutor do curso de Pós graduação em Educação Física - UFPR

Referências

1. Sociedade Brasileira de Cardiologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol. 2010; 95 (Suppl 1):1-51.

2. World Health Organization (WHO). Prevention of Cardiovascular Disease Guidelines for assessment and management of cardiovascular risk. Genebra: WHO; 2007.

3. Silva SG, Buzzachera CF, Elsangedy HM, Colombo H, Krinski K, Santos BV, Vitorino DC, Lima ACC, Coelho RW, Campos W. Parâmetros perceptuais e afetivos como indicadores do ponto de transição aeróbico-anaeróbico na caminhada em ritmo auto-selecionado. Fit Perf J. 2008 mai-jun; 7(3):162-8.

4. Goellner SV, Votre SJ, Mourão L, Figueira MLM. Lazer e gênero nos programas de esporte e lazer das cidades. Licere. 2010 jun; 13(2):1-20.

5. Azevedo Junior MR, Araújo CLP, Pereira FM. Atividades físicas e esportivas na adolescência : mudanças de preferências ao longo das últimas décadas. Rev Bras Ed Fís Esp. 2006; 20(1):51-8.

6. Tahara AK, Schwartz GM, Silva KA. Aderência e manutenção da prática de exercícios em academias. R Bras Ci e Mov. 2003 out-dez; 11(4):7-12.

7. Ravagnani FCP, Coelho CF, Burini R. Declínio do consumo máximo de oxigênio em função da idade em indivíduos adultos do sexo masculino submetidos ao teste ergoespirométrico. R Bras Ci e Mov. 2005; 13(2):23-8.

8. Michelli M. A prática de retenção de clientes em academias de ginástica e de condicionamento físico localizadas em Caxias do Sul – RS [dissertação]. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul; 2008.

9. Grossl T, Guglielmo LGA, Carminatti LJ, Silva JF. Determinação da intensidade da aula de Power Jump por meio da freqüência cardíaca. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2008 abr-jun; 10(2):129-36.

10. Ferrari H, Guglielmo LGA. Domínios de intensidade e sobrecarga metabólica em aulas de body pump e body combat. Fit Perf J. 2006; 5(6):370-5.

11. Silva SL, Ferreira AP, Ferreira CB, Mota MR, Santos M, Silva FM. Associação entre pressão arterial, nível de atividade física e estado nutricional em adolescentes. EFR Educação Física em Revista. 2008; 2(3). Disponível em: <http://portalrevistas.ucb.br/index.php/efr/article/view/992/950>

12. Toscano JJO. Academia de ginástica: um serviço de saúde latente. Rev Bras Ciên e Mov. 2001 jan; 9(1):40-2.

13. Heyward VH, Stolarczyk LM. Applied Body Composition Assessment. 1 ed. Illinois: Human Kinetics; 1996.

14. World Health Organization (WHO). Prevention of Cardiovascular Disease Guidelines for assessment and management of cardiovascular risk. Genebra: WHO; 2000.

15. Petroski EL. Desenvolvimento e validação de equações generalizadas para a predição da densidade corporal [tese]. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria; 1995.

16. Astrand PO, Ryhming I. A nomogram for calculation of aerobic capacity (physical fitness) from pulse rate during submaximal work. J Appl Phys. 1954; 7:218-21.

17. Dyrstad SM, Aandstad A, Hallén J. Aerobic fitness in young Norwegian men: a comparison between 1980 and 2002. Scand J Med Sci Sports. 2005 out; 15(5):298-303.

18. American College of Sports Medicine. ACSM’s Guidelines for Exercise Testing and Prescription. 9 ed. Baltimore; Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2000.

19. Pearson TA, Blair SN, Daniels SR, Eckel RH, Fair JM, Fortmann SP, Franklin BA, Goldstein LB, Greenland P, Grundy SM, Hong Y, Miller NH, Lauer RM, Ockene IS, Sacco RL, Sallis Jr JF, Smith Jr SC, Stone NJ, Taubert KA. AHA guidelines for primary prevention of cardiovascular

disease and stroke: 2002 update: consensus panel guide to comprehensive risk reduction for adult patients without coronary or other atherosclerotic vascular diseases. Circulation. 2002; 106:388-91.

20. Abrantes MM, Lamounier JA, Colosimo EA. Prevalência de sobrepeso e obesidade nas regiões nordeste e sudeste do Brasil. Rev Assoc Med Bras. 2003; 49(2):162-6.

21. Marinho SP, Martins IS, Perestrelo JPP, Oliveira DC. Obesidade em adultos de segmentos pauperizados da sociedade. Rev Nutri. 2007 abr-jun; 16(2):195-201.

22. Peixoto MRG, Benício MHA, Latorre MRDO, Jardim PCBV. Circunferência da cintura e índice de massa corporal como preditores da hipertensão arterial. Arq Bras Cardiol. 2006; 87(4):462-70.

23. Grossl T, Lima LRA, Karasiak FC. Relação entre a gordura corporal e indicadores antropométricos em adultos frequentadores de academia. Motricidade. 2010; 6(2):35-45.

24. Costa RF, Guiselini M, Fisberg M. Correlação entre o percentual de gordura corporal e o índice de massa corporal em participantes de academias. Rev Bras Ciê Mov. 2007; 15(4):39-46.

25. Stabelini Neto A, Bozza R, Ulbrich AZ, Vasconcelos IQA, Mascarenhas LPG, Boguszewski MC, Campos W. Fatores de risco para aterosclerose associados à aptidão cardiorrespiratória e ao IMC em adolescentes. Arq Bras Endocrinol Metab. 2008; 52(6):1024-30.

26. Perantoni CB, Lauria AA, Deresz CS, Lima JRP, Novaes JS. Consumo de oxigênio, frequência cardíaca e dispêndio energético em coreografias de jump. Rev Ed Fís. 2010; 21(1):139-45.

27. Hirschbruch MD, Fisberg M, Mochizuki L. Consumo de suplementos por jovens freqüentadores de academias de ginástica em São Paulo. Rev Bras Med Esporte. 2008; 14(6):539-43.

Downloads

Publicado

2014-05-23

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.