Avaliação da tecnologia do ultrassom portátil e sua correlação com o percentual de gordura obtido pelas dobras cutâneas em adultos jovens

Autores

  • Eddy Krueger Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Leandra Ulbricht Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Wagner Ripka Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Eduardo Borba Neves Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol13n46.3153

Palavras-chave:

Composição corporal, dobras cutâneas, ultrassonografia.

Resumo

Introdução: O objetivo deste estudo foi comparar e correlacionar os resultados da estimativa do percentualde gordura e das dobras cutâneas por ultrassom (US) portátil e por adipômetro científico em adultos jovens.Métodos: No ano de 2012, foram avaliados 120 militares do sexo masculino, divididos de acordo com ovalor do índice de massa corporal (IMC). Foram coletados: peso, estatura, dobras cutâneas (DC) e US emnove pontos (tríceps braquial, subescapular, bíceps braquial, peitoral, axilar média, abdominal, suprailíaca,coxa anterior e panturilha). A análise estatística foi realizada com os testes não paramétricos de correlaçãode Spearman (?) e um teste entre dois grupos pareados no Wilcoxon Signed Ranks Test. Resultados: Paraa correlação dos percentuais de gordura obtidos por meio de sete dobras cutâneas e dos valores obtidospela medição com o US, foram obtidas os seguintes resultados: p=0,421 (IMC<25 kg/m², N=94);p=0,419 (IMC?25 kg/m², N=26); p=0,514 (IMC geral, N=120), Todas as correlações apresentaram umaestatística significante (p<0,05). Os pontos com maior correlação foram o da coxa (p=0,65) e do tríceps(p=0,63). Conclusão: Ao compararmos os percentuais de gordura estimados pelo ultrassom portátil e peloadipômetro, verificaramos correlações significativas entre todos os pontos avaliados. Contudo, os valoresde US foram inferiores aos obtidos por DC em todos os pontos analisados, exceto o bíceps braquial. Emvista disso, recomendamos que sejam realizados estudos que comparem o US portátil com os raios x dedupla energia, para podermos efetivamente verificar se existe uma correlação entre o diagnóstico obtido apartir dessa nova tecnologia com uma técnica considerada padrão-ouro.

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Biografia do Autor

Eddy Krueger, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) / Professor do Mestrado Profissional no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica (PPGEB)

Leandra Ulbricht, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) / Professora do Mestrado Profissional no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica (PPGEB)

Wagner Ripka, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) / Aluno do Mestrado Profissional no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica (PPGEB)

Eduardo Borba Neves, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) / Professor do Mestrado Profissional no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica (PPGEB)

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Publicado

2015-10-06

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS