Avaliação da alimentação escolar e do estado nutricional de adolescentes

Autores

  • Thiécla Katiane Rosales Silva Universidade Estadual do Centro-oeste
  • Gabriela Antunes Camargo Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Carla Evelyn Coimbra Nuñez Universidade Estadual de Campinas
  • Catiuscie Cabreira Silva Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Cintia Reis Ballard Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol15n51.4278

Palavras-chave:

Ácidos Graxos Trans, Adolescentes, Alimentação Escolar, Gorduras, Transição Nutricional

Resumo

Introdução e objetivo: O estudo objetivou avaliar a composição nutricional da merenda escolar em um colégio da rede estadual de ensino da região Centro-Oeste do Paraná. Materiais e métodos: A avaliação foi realizada por meio da análise dos rótulos dos alimentos utilizados no preparo da merenda escolar, considerando-se a quantificação de calorias totais, gorduras totais, gorduras saturadas e gorduras trans, sendo esses valores comparados com o Programa Nacional de Alimentação Escolar. Adicionalmente, realizou-se a avaliação do estado nutricional de estudantes adolescentes matriculados no período vespertino, por intermédio de técnicas antropométricas, considerando: sexo, idade, peso, estatura e índice de massa corporal. Resultados e discussão: Foram recrutados 154 escolares de ambos os sexos, com média de idade de 12,5 anos (dp±1,16). Entre estes, 66,88% encontravam-se eutróficos e 31,17% estavam com excesso de peso. As médias de consumo diário por aluno de calorias totais, gorduras totais, gorduras saturadas e gorduras trans, foram de: 355,30 kcal/dia, 1,28%, 1,25% e 0,22%, respectivamente. Somente a quantidade calórica estava compatível com os valores de referência da legislação, representando 101,51% de adequação. Conclusão: O excesso de peso observado pode ter sido favorecido pela existência de cantina na escola e hábitos alimentares inadequados. Sendo assim, esses dados apontam que a alimentação escolar deve ser adequada e suprir as necessidades nutricionais, a fim de proporcionar aos estudantes um bom rendimento escolar e que o nutricionista possa atuar adequando a composição da merenda que lhes é oferecida, contribuindo beneficamente com ações de promoção à saúde, bem-estar e desenvolvimento dos adolescentes.

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Biografia do Autor

Thiécla Katiane Rosales Silva, Universidade Estadual do Centro-oeste

Docente do departamento de nutrição- UNICENTRO.

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Publicado

2017-02-15

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS