CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E LUDICIDADE: UM OLHAR SOBRE A PROPOSTA DE ATIVIDADES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)
DOI:
https://doi.org/10.13037/rea-e.vol6n12.7970Palavras-chave:
Crianças, Brincar, Teoria Histórico-CulturalResumo
O brincar, atividade fundamental na Educação Infantil, constitui-se como uma importante ferramenta para o desenvolvimento cognitivo e social infantil. A pesquisa teve como objetivo estudar a relevância da ludicidade para a aprendizagem e desenvolvimento das crianças a partir da perspectiva de Vygotsky, estabelecendo comparação entre sua teoria e as atividades propostas para a Educação Infantil na nova Base Nacional Comum Curricular. Na tentativa de atingir este objetivo, as abordagens metodológicas adotadas nesta pesquisa se pautaram na pesquisa bibliográfica consolidada por meio do estudo da teoria de Vygotsky e estudo documental da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Embora algumas práticas pedagógicas estejam voltadas para a antecipação do processo de alfabetização e separação entre brincar e aprender, os resultados evidenciam o quanto o brincar é imprescindível durante o período da infância, possibilitando à criança conhecer a si e ao mundo, se constituindo como atividade fundamental para o desenvolvimento integral infantil.
Downloads
Referências
ARIÈS, P. História social da infância e da família. Tradução: D. Flaksman. Rio de Janeiro: LCT, 1978.
BARROS, F. C. O. M. Cadê o brincar?: da educação infantil para o ensino fundamental. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 215 p.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura: Referencial curricular nacional para a Educação Infantil, v3: Conhecimento de mundo. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2017. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601- anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: jun/2019.
BRASIL. MEC. CNE. CEB. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Resolução CNE/SEB 5/2009. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009.
FAZOLO, Eliane. Pelas teias do aramado: práticas culturais e pedagógicas na educação infantil. In: KRAMER, S.; ROCHA, E.A.C. Educação Infantil – enfoques em diálogo. Campinas – SP: Papirus, 2011.
FERREIRA, Zenilda. Tempos e espaços para brincar: o parque como palco e cenário das culturas lúdicas. In: KRAMER, S.; ROCHA, E.A.C. Educação Infantil – enfoques em diálogo. Campinas – SP: Papirus, 2011.
KISHIMOTO, M.T. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2010a.
KISHOMOTO, M.T. Brinquedo e Brincadeiras na Educação Infantil. Anais do I Seminário Nacional: Currículo Em Movimento. Belo Horizonte: Perspectivas Atuais, Nov. 2010b.
VERGNHANINI, N. S. Quero brincar: a brincadeira e o desenvolvimento infantil. 2011. 95 f. TCC (Graduação) - Curso de Pedagogia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2011.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes. 1998.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Thalita Pereira Silva, Ione da Silva Cunha Nogueira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ , permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Atribuição-NãoComercial-SemDerivações
CC BY-NC-ND