PREVALÊNCIA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA EM UM GRUPO DE PACIENTES DO AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA DO CENTRO DE AÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER – CAISM, DE SÃO CAETANO DO SUL PREVALENCE OF FEMALE URINARY INCONTINENCE IN A GROUP OF PATIENTS OF THE GYNEC
Resumo
Este estudo objetivou identificar e quantificar a prevalência de incontinência urinária (IU) e o grau de incômodo da
perda urinária na vida diária de um grupo de mulheres, pacientes do Ambulatório de Ginecologia do Centro de
Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), de São Caetano do Sul. Primeiramente, foi aplicado um questionário para
identificar sintomas de perda urinária; quando a resposta era positiva, passava-se à aplicação do questionário de
qualidade de vida validado “International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form” (Iciq-SF). Ao final da
entrevista, foi entregue um folheto informativo de cunho educativo com informações sobre a IU e a importância da
busca por tratamento adequado. Todas as pacientes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. Foram
entrevistadas 102 mulheres (46 ± 12 anos), das quais 60% (n = 61) apresentaram IU. Um total de 69% (n = 42) das
mulheres incontinentes não procurou atendimento médico, sendo que os motivos relatados foram diversos: o mais
apontado (38%) foi que acreditavam que esta era uma condição normal do envelhecimento; 17% não se lembravam de
relatar o problema ao médico durante a consulta; e 10% relataram vergonha, dentre outros. Em relação à interferência da
IU na vida diária, 21% (n = 13) das mulheres incontinentes pontuaram valor máximo de incômodo. Concluiu-se que a IU
exerce impacto negativo na qualidade de vida dessas mulheres, que existe uma alta prevalência de IU no grupo estudado,
com percentual elevado de mulheres que não relatam sua condição para o profissional da saúde, na maioria das vezes
devido a uma baixa valorização dos sintomas ou por acreditarem ser uma condição normal do envelhecimento
perda urinária na vida diária de um grupo de mulheres, pacientes do Ambulatório de Ginecologia do Centro de
Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), de São Caetano do Sul. Primeiramente, foi aplicado um questionário para
identificar sintomas de perda urinária; quando a resposta era positiva, passava-se à aplicação do questionário de
qualidade de vida validado “International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form” (Iciq-SF). Ao final da
entrevista, foi entregue um folheto informativo de cunho educativo com informações sobre a IU e a importância da
busca por tratamento adequado. Todas as pacientes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. Foram
entrevistadas 102 mulheres (46 ± 12 anos), das quais 60% (n = 61) apresentaram IU. Um total de 69% (n = 42) das
mulheres incontinentes não procurou atendimento médico, sendo que os motivos relatados foram diversos: o mais
apontado (38%) foi que acreditavam que esta era uma condição normal do envelhecimento; 17% não se lembravam de
relatar o problema ao médico durante a consulta; e 10% relataram vergonha, dentre outros. Em relação à interferência da
IU na vida diária, 21% (n = 13) das mulheres incontinentes pontuaram valor máximo de incômodo. Concluiu-se que a IU
exerce impacto negativo na qualidade de vida dessas mulheres, que existe uma alta prevalência de IU no grupo estudado,
com percentual elevado de mulheres que não relatam sua condição para o profissional da saúde, na maioria das vezes
devido a uma baixa valorização dos sintomas ou por acreditarem ser uma condição normal do envelhecimento
Palavras-chave
incontinência urinária, prevalência, qualidade de vida.
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.13037/rbcs.vol7n19.334
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