Internações e óbitos por neoplasia de esôfago em Montes Claros, MG
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol15n51.4273Palavras-chave:
Neoplasia, Esôfago, EpidemiologiaResumo
Introdução: O câncer de esôfago está em sexto lugar entre as principais causas de neoplasia maligna do mundo, representando, portanto, um desafio na medicina. Objetivo: Caracterizar as internações e óbitos por neoplasia de esôfago no município de Montes Claros, Minas Gerais. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, de delineamento quantitativo. Apresentou-se como universo de pesquisa a base de dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde referente à taxa de internações e óbitos por neoplasia de esôfago no município de Montes Claros, no período de 2008 a 2015. Utilizou-se o software Microsoft Office Excel 12.0 para gerenciamento e análise dos dados. Resultados: O total de internações e óbitos por câncer de esôfago no período analisado foi equivalente a 3.055 e 274, respectivamente, tendo o ano de 2014 o maior registro de internações e óbitos. O sexo masculino apresentou 82% das internações e 78,46% dos óbitos, a faixa etária mais prevalente entre 50 a 69 anos (59,67% e 58,03%), sendo a maioria dos atendimentos em caráter de urgência (92,93% e 89,78%) e em regime privado (98,99% e 98,17%). Conclusão: O câncer de esôfago está entre as principais neoplasias no mundo, sendo considerado um grave problema de saúde pública. Diante deste fato, pode-se questionar a ineficiência das políticas de saúde no controle dessa enfermidade.
Downloads
Referências
Santos BPD, Schwartz E, Feijó AM, Muniz RM, Zillmer JGV, Viegas ADC. Prontuário oncológico: instrumento de informação da doença e do tratamento. Rev Aten Saúde. 2015;13(46):99-106.
Cavalcante MLF, Chaves F, Ayala ALM. Câncer de mama: sentimentos e percepção das mulheres mastectomizadas. Rev Aten Saúde. 2016;14(49):41-52.
Pennathur A, Gibson MK, Jobe BA, Luketich JD. Oesophageal carcinoma. The Lancet. 2013;381(9864):400-12.
Arantes V, Forero Piñeros EA, Yoshimura K, Toyonaga T. Avanços na abordagem do carcinoma precoce de esôfago. Rev Col Bras Cir. 2012;39(6):534-43.
Felin FD, Felin ID, Muller GH, Nedel DL, Nunes TF, Fernandes EL. O câncer de esôfago sob o enfoque da Biologia molecular. Blucher Med Proceedings. 2014;1(5):36.
Zhang Y. Epidemiology of esophageal cancer. World J Gastroenterol. 2013;19(34):5598-606.
Ximenes M, Piauilino MA, Vaz Neto JP. Linfoma esofágico primário. Rev Col Bras Cir. 2012;39(3):243-6.
Mota OM, Curado MP, Oliveira JC, Martins E, Cardoso DMM. Risk factors for esophageal cancer in a low-incidence area of Brazil. Sao Paulo Med J. 2013;131(1):27-4.
Rêgo MAV, Fonseca AAD. Tendência da mortalidade por câncer de esôfago na cidade de Salvador e no estado da Bahia, Brasil, 1980 a 2012. Rev Bras de Cancerologia. 2014;60(1):25-33.
Castro C, Bosetti C, Malvezzi M, Bertuccio P, Levi F, Negri E, et al. Patterns and trends in esophageal cancer mortality and incidence in Europe (1980-2011) and predictions to 2015. Ann Oncol. 2014;25(1):283-90.
Oliveira JFP, Koifman RJ, Monteiro GTR. Câncer de esôfago: tendência da incidência e da mortalidade no município de Fortaleza, Ceará. Cad Saúde Coletiva. 2012;20(3):359-66.
Razuk Filho M, Martinez JC. Caracterização das neoplasias malignas de esôfago e estômago no conjunto hospitalar de Sorocaba. Rev Fac Cienc Méd Sorocaba. 2014;16(1):19-21.
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2016: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2016.
Modena CM, Martins AM, Ribeiro RBN, Almeida SSL. Os homens e o adoecimento por câncer: um olhar sobre a produção científica brasileira. Rev Baiana Saúde Pública. 2013;37(3):644-60.
Falcão PR, Freitas R, Cola C, Guimarães-Filho MC. Urgências em cirurgia oncológica abdominal para o cirurgião geral. Rev Hosp Univ Pedro Ernesto. 2009;8(1):89-94.
Feil CC, Dal Bosco SM. Câncer de esôfago e desnutrição: estudo de caso. Dest Acad. 2015;7(3):31-5.
Aquino R, Rodrigues M. Acesso e itinerário terapêutico dos pacientes com câncer: principais dificuldades enfrentadas para este percurso. Rev Saúde.com. 2016;12(1):11-9.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).