Internações e óbitos por neoplasia de esôfago em Montes Claros, MG

Autores

  • Bruno Pires Santos Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros
  • Ewerton Nogueira Tolentino Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros
  • Frederico Raelmi Lopes Nobre Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros
  • Rafael Dourado Borges Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros
  • Henrique Cézar Lancuna Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros
  • Marcos Vinícius Macedo de Oliveira Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol15n51.4273

Palavras-chave:

Neoplasia, Esôfago, Epidemiologia

Resumo

Introdução: O câncer de esôfago está em sexto lugar entre as principais causas de neoplasia maligna do mundo, representando, portanto, um desafio na medicina. Objetivo: Caracterizar as internações e óbitos por neoplasia de esôfago no município de Montes Claros, Minas Gerais. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, de delineamento quantitativo. Apresentou-se como universo de pesquisa a base de dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde referente à taxa de internações e óbitos por neoplasia de esôfago no município de Montes Claros, no período de 2008 a 2015. Utilizou-se o software Microsoft Office Excel 12.0 para gerenciamento e análise dos dados. Resultados: O total de internações e óbitos por câncer de esôfago no período analisado foi equivalente a 3.055 e 274, respectivamente, tendo o ano de 2014 o maior registro de internações e óbitos. O sexo masculino apresentou 82% das internações e 78,46% dos óbitos, a faixa etária mais prevalente entre 50 a 69 anos (59,67% e 58,03%), sendo a maioria dos atendimentos em caráter de urgência (92,93% e 89,78%) e em regime privado (98,99% e 98,17%). Conclusão: O câncer de esôfago está entre as principais neoplasias no mundo, sendo considerado um grave problema de saúde pública. Diante deste fato, pode-se questionar a ineficiência das políticas de saúde no controle dessa enfermidade.

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Publicado

2017-02-15

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS