"LUZ E SAPATOS" : O ENSINO INCLUSIVO À LUZ DOS "SAPATOS DO PAI"

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/rea-e.vol7n13.8579

Palavras-chave:

Ensino inclusivo; Educação; Literatura Infanto-juvenil

Resumo

A proposição deste artigo objetivo-subjetivo propõe-se a argumentar que o ensino inclusivo não se restringe às paredes da escola. Adentra à literatura infantojuvenil. Para tanto, conforme D’Angelis, em vez de “que escola queremos?”, vamos além e partimos da premissa do “educador@ que precisamos”. Tudo começa no educador, na sua disposição de aprender o “ofício de sapateiro”, acolhendo os pés descalços das infâncias e juventudes, incluindo nesse processo o dele também. A arte de fabricar sapatos passa pela pedagogia da contação de histórias, do teatro, da arte – como se apresenta neste artigo. Incluir a todos, sem distinção, e perceber que os “guetos” não incluem ninguém, são traiçoeiros. O texto convida @ leitor@ a andar entre livros e considerar o ensino inclusivo!

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Biografia do Autor

Beatriz Sales da Silva, Superintendência Regional de Ensino de Poços de Caldas

Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Analista Educacional na Superintendência Regional de Ensino de Poços de Caldas.

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Publicado

2022-10-27

Edição

Seção

DOSSIÊ: FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS DA ESCO