SENTINDO O CAMINHO COM OS ACADÊMICOS CEGOS: UMA PESQUISA PLURAL SOBRE AS LINGUAGENS INVISIBILIZADAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/rea-e.vol7n13.8586

Palavras-chave:

relato de experiências, acadêmicos cegos

Resumo

Este artigo apresenta o relato de experiências vivenciadas por uma professora que se descobriu pesquisadora. As experiências aconteceram no decorrer de uma pesquisa de doutorado, a qual visou analisar o contexto das produções textuais na perspectiva de acadêmicos cegos ou com baixa visão da Associação de Pais e Amigos do Deficiente Visual em Ponta Grossa, doravante APADEVI/PG. Ao todo, o estudo contou com a participação de treze estudantes e a pesquisa qualitativa, com abordagem narrativa gerou dados através de: dez entrevistas de grupo focal, nove entrevistas individuais semiestruturadas, anotações de campo e vivências decorridas do estudo. Os relatos apresentados buscam ampliar o conhecimento sobre a realidade vivenciada diariamente pelos acadêmicos cegos/baixa visão e levam a reflexões sobre o quanto os videntes não entendem e não valorizam as experiências sensoriais e por consequência as Linguagens Sensoriais que são invisibilizadas por toda a sociedade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Simone de Fatima Colman Martins, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Doutora em Letras pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Professora Colaboradora AEE do Colegiado de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR – Curitiba 1 – EMBAP- Paraná - Brasil).

Referências

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

BRASIL. Censo da Educação Superior 2017: Divulgação dos principais resultados. Brasília, DF: MEC/INEP. Set. 2018. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2018/censo_d a_educacao_superior_2017-notas_estatisticas2.pdf Acesso em: 09 ago. 2021.

BRASIL. Decreto-lei no. 9.034, de 20 de abril de 2017. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 20 de abril de 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9034.htm Acesso em: 23 out. 2021.

BRASIL. Lei no.13.409, de 28 de dezembro de 2016. Dispõe sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência nos cursos técnico de nível médio e superior das instituições federais de ensino. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 28 de dezembro de 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13409.htm Acesso em: 23 out. 2021.

JORDÃO, C. M. O lugar da emoção na criticidade do letramento. In: FERRAZ, D. M; KAWACHI-FURLAN, C. J. (Orgs.) Bate-papo com educadores linguísticos: letramentos, formação docente e criticidade. São Paulo: Pimenta Cultural, 2019. p. 58-66. Disponível em: https://www.pimentacultural.com/livro/bate-papo-educadores Acesso em: 12 maio 2022.

MAGALHÃES, R. C. B. P. Currículo e inclusão de alunos com deficiência no ensino superior: reflexões sobre a docência universitária. In: MELO, F. R. L. V. de. (Org.) Inclusão no ensino superior: docência e necessidades educacionais especiais. Natal: EDUFRN, 2013. p. 45-56.

MARTINS, S. F. C.; OLMO, F. J. C. Exclusão das pessoas cegas: da eliminação nas sociedades antigas à hostilização nas universidades atuais, o que mudou? Revista X, Dossiê Visibilidades e (R)existências. v. 14, n. 4, p. 300-321, 2019. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/revistax/article/view/66069 Acesso em: 10 nov. 2021.

ROMAÑACH, J; LOBATO, M. Diversidad funcional, nuevo término para la lucha por la dignidad en la diversidad del ser humano. Foro de Vida Independiente. 2005. Disponível em: http://es.groups.yahoo.com/group/vidaindependiente/ Acesso em: 2 nov. 2021.

SANTO, D. P. As possibilidades do ensino da Arte para além do olhar. Projetos UFRJ - FUNARTE & Projeto Um Novo Olhar. Rio de Janeiro: Editora Escola de Música, 2021.

SKLIAR, C. A inclusão que é “nossa” e a diferença que é do “outro”. In: RODRIGUES, D. (Org.) Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006. p. 15-34.

SOUZA, M. P. et al. Habilidades sociais, interação social e a inclusão escolar de uma criança cega. Revista Educação Especial. v. 29, n. 55, p. 323-336, maio/ago; 2016. Santa Maria. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5902/1984686X20002 Acesso em 12 nov. 2021.

VIGOTSKI, L. S. A criança cega. Tradução de Adjuto de Eudes Fabri. Versão original “The Blind Child”, 1934. Versão concluída em 1994.

Downloads

Publicado

2022-10-27

Edição

Seção

DOSSIÊ: FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS DA ESCO