Evaluation of eating habits of hypertensive elderly users of a municipal pharmacy.
Hábitos alimentares e de vida de idosos hipertensos
DOI:
https://doi.org/10.13037/2359-4330.8032Keywords:
Envelhecimento, Alterações fisiológicas, Hipertensão arterialAbstract
Introdução: O estado nutricional dos idosos tem um papel importante para caracterizar a qualidade de vida e a saúde desta população que possui maior tendência as alterações fisiológicas e sociais, doenças crônicas como hipertensão arterial, uso de medicamentos, dificuldades com a alimentação e depressão. Objetivo: analisar a associação entre os hábitos alimentares e de vida de idosos hipertensos usuários de uma farmácia municipal. Metodologia: Os dados foram coletados, em uma farmácia pública do município de Visconde do Rio Branco-MG, com uma amostra de 180 idosos. Foi aplicado o questionário de frequência alimentar (QFA) para identificação dos hábitos alimentares e o questionário de caracterização durante entrevista com os idosos. Os dados foram registrados em planilha eletrônica e submetidos a uma análise estatística no Software Stata. Resultados: 73,8% (n=134) dos idosos eram do sexo feminino, 55,6 % (n=100) de 60 a 65 anos de idade, 88,3% (n=159) possuem renda mensal de um salário mínimo e 64,4% (n=116) nunca fizeram atividade física. Observou quanto a frequência do consumo alimentar que 50,3% são alimentos in natura, 14,3% ingredientes culinários, 7,1% de processados e 28,3% de ultraprocessados. Conclusões: os hábitos alimentares dos pacientes não estão saudáveis, pois foi verificado um predomínio de alimentos que não contribuem para a melhora do quadro da hipertensão. Além disso, os idosos que fumam consomem menos alimentos in natura e mais ultraprocessados e tomam mais medicamentos do que aqueles que não fumam. Sugere-se um acompanhamento nutricional envolto por políticas públicas que visem melhorar a qualidade de vida dessa parcela da população
Downloads
References
Ferreira OGL, Maciel SC, Costa SMG, et al. Envelhecimento Ativo e Sua Relação Com a Independência Funcional. Texto e Context Enferm 2012; 21: 513–518.
Pereira R, Cotta R, Frabceschini S. Fatores associados ao estado nutricional no envelhecimento. Rev Médica Minas Gerais 2006; 16: 160–164.
Wachholz PA, Rodrigues SC, Yamane R. Estado nutricional e a qualidade de vida em homens idosos vivendo em instituição de longa permanência em Curitiba, PR. Rev Bras Geriatr e Gerontol 2011; 14: 625–635.
Nascimento Costa F. Comparação do estado nutricional, qualidade de vida e capacidade funcional entre idosos institucionalizados e não institucionalizados. Univ Estadual Paul “Júlio Mesquita Filho”- Fac Med 2017; 1–22.
Mariath AB, Grillo LP, Da Silva RO, et al. Obesidade e fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis entre usuários de unidade de alimentação e nutrição. Cad Saude Publica 2007; 23: 897–905.
Saúde M Da. Ministério da Saúde Brasília-DF 2011. 2011.
BRASIL. Guia alimentar para a população Brasileira. Brasília - DF, 2014. Epub ahead of print 2014. DOI: 10.1007/978-3-540-72604-3_154.
Barbetta PA. Cap 03 - Técnicas de amostragem. Estatística Apl às ciências sociais.
Franco FS. Sintomas depressivos em idosos com síndrome metabólica na Estratégia Saúde da Família de Viçosa - MG. Diss Mestr em Ciência da Nutr - Univ Fed Viçosa 2012; 100.
Souza AO De, Mirian Ueda Yamaguchi. Adesão e não adesão dos idosos ao tratamento anti–hipertensivo. Saúde e Pesqui 2015; 8: 113–122.
Ribeiro AG, Minardi R, Cotta M, et al. Representações sociais de mulheres portatdoras de hipertensão arterial sobre sua enfermidade : desatando os nós da lacuna da adesão ao tratamento na agenda da Saúde da Família. Rev Saúde Coletiva 2010; 21: 87–112.
Ribeiro AG, Cotta RMM, Ribeiro SMR. A promoção da saúde e a prevenção integrada dos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Cienc e Saude Coletiva 2012; 17: 7–17.
Lima MT, Bucher JSNF, Lima JW de O. A hipertensão arterial sob o olhar de uma população carente: estudo exploratório a partir dos conhecimentos, atitudes e práticas. Cad Saude Publica 2004; 20: 1079–1087.
Zaitune MP do A, Barros MB de A, Lima MG, et al. Fatores associados ao tabagismo em idosos: Inquérito de saúde no estado de São Paulo (ISA-SP). Cad Saude Publica 2012; 28: 583–595.
Rinaldi AEM, Pereira AF, Macedo CS, et al. Contribuições das práticas alimentares e inatividade física para o excesso de peso infantil. Rev Paul Pediatr 2008; 26: 271–277.
Martins M do PSC, Gomes ALM, Martins M do C de C e, et al. Consumo alimentar, pressão arterial e controle metabólico em idosos diabéticos hipertensos. Rev Bras Cardiol 2010; 23: 162–170.
Martins P de FA, Faria LRC. Alimentos ultraprocessados: uma questão de saúde pública. Comun em Ciências da Saúde 2018; 29: 14–17.
Cassani R., Casella Filho A, Fenelon G, et al. I Diretriz sobre o consumo de gorduras e saúde cardiovascular. Arq Bras Cardiol 2013; 100: 1–40.
Silva SV. Hipertensão e seus fatores associados em idosos da cidade de Natal/RN. Rev Científica da Esc da Saúde - Catussaba 2016; Ano 5: 105–119.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Letícia Lopes Vieira, Leuânia Arcanjo de Freitas, Luiza Veloso Dutra, Tânia Aparecida de Araujo, Isabela Martins Oliveira
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Policy Proposal for Journals offering Free Delayed Access
Authors who publish in this magazine agree to the following terms:
- Authors maintain the copyright and grant the journal the right to the first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License after publication, allowing the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this journal.
- Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this magazine (eg, publishing in institutional repository or as a book chapter), with the acknowledgment of the authorship and initial publication in this journal.
- Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase impact and citation of the published work (See The Effect of Open Access).
