PREVALÊNCIA DA POLIFARMÁCIA NOS IDOSOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO ESTADO DE MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol16n58.5364Palabras clave:
Polimedicação, Idoso, Medicações.Resumen
Introdução: Sabe-se que o uso excessivo de medicamentos é na atualidade um grande problema de saúde pública, que pode repercutir negativamente na vida dos indivíduos, principalmente na população idosa. De acordo com a Organização Mundial da Saúde a população idosa é aquela a partir de 60 anos de idade. Polifarmácia é a utilização de pelo menos cinco medicamentos de uso contínuo. Objetivo: Analisar a prevalência da polifarmácia em idosos de uma unidade básica de saúde (UBS), correlacionando com o gênero e a faixa etária. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo dos idosos de uma UBS, no município de Patos de Minas, cadastrados no Sistema Único de Saúde. Resultados: De acordo com as análises, dos 282 participantes, 40,4% (114) encontravam-se em polifarmácia, sendo que 45,2% (84) eram mulheres e apenas 31,25% (30) eram homens. A pesquisa também mostrou uma relação significativa entre polifarmácia e faixa etária, onde 31,09% dos idosos entre 60 e 69 anos encontravam-se em polifarmácia, 46,49% dos entre 70 e 79 anos e 48,97% dos entre 80 e 89 anos. A prevalência encontrada de polifarmácia em idosos no presente estudo foi maior que os dados encontrados na literatura. Conclusão: Os dados analisados evidenciam a relação entre o gênero feminino com a polifarmácia, ou seja, ser idosa no estudo constituiu um fator de risco para polifarmácia.Descargas
Citas
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (Brasil): Atlas do Censo Demográfico 2010. Brasília, DF 2010. Bivar W. Bittencourt NDC.
- Silva JOB, Gondim APS, Monteiro MP, Frota MA, Meneses ALL. Uso de medicamentos contínuos e fatores associados em idosos de Quixadá, Ceará. Rev. Bras. Epidemiol. 2012; 15(2): 386-95.
- Silveira EA, Dalastra L, Pagotto V. Polifarmácia, doenças crônicas e marcadores nutricionais em idosos. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2014; 17(4): 818-9.
- Carvalho MFC. A polifarmácia em idosos do Município de São Paulo: Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento. São Paulo. Dissertação [Mestrado em Saúde Pública]. Faculdade de Saúde Pública Universidade de São Paulo, 2007.
- Freitas IV, PY L. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 3ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011.
- Gomes HO, Caldas CP. Uso inapropriado de medicamentos pelo idoso: polifarmácia e seus efeitos. Revista Hospital Universitário Pedro Hernesto. 2008; 1: 1-5.
- Costa EF, Porto CC, Soares AT. Envelhecimento populacional brasileiro e o aprendizado de geriatria e gerontologia. Revista da Universidade Federal de Goiás. 2003; 1(1): 12-16.
- Prybys KM, Melville KA, Frederick P. Hanna JR. Polypharmacy in the elderly: clinical challenges in emergency practice: Part 1 overview, etiology, and drug interactions. Emerg Med Rep. 2002; 23(8):145-53.
- Ramos LR, Tavares NUL, Bertoldi AD, Farias MR, Oliveira MA, Luiza VL, Pizzol TS, Arrais SSD, Mengue SS. Polifarmácia e polimorbidade em idosos no Brasil: um desafio em saúde pública. Revista de Saúde Pública. 2016; 50(Sup2): 9.
- Almeida NA, Reiners AAO, Azevedo RCS, Silva AMC, Cardoso JDC, Souza LC. Prevalência e fatores associados à polifarmácia entre os idosos residentes na comunidade. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. 2017; 20(1): 138-48.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).