INFLUÊNCIA DAS TÉCNICAS DE ENERGIA MUSCULAR NOS SINAIS VITAIS EM UMA PORTADORA DE DPOC INFLUENCE OF MUSCLE ENERGY TECHNIQUES IN VITAL SIGNS OF A PATIENT WITH COPD

Autores

  • Márcio Melo Victor
  • Thiago de Oliveira Assis
  • Matheus dos Santos Soares
  • Jacqueline Evani dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol9n27.1342

Palavras-chave:

manipulações musculoesqueléticas, doenças respiratórias, terapia respiratória.

Resumo

As técnicas de energia muscular (TEM) consistem em manobras osteopáticas para os tecidos moles, sendo
evidenciada a restauração da estrutura e da função, de modo que elas podem ser utilizadas com fins de
fortalecimento dos músculos enfraquecidos bem como no alongamento dos músculos tensionados. Sabe-se
que, durante a respiração, grupos musculares acessórios podem entrar em ação, e suas disfunções são capazes
de levar o indivíduo a déficit respiratório, sobretudo diante de uma doença instalada, como nos casos das
doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC). Essas tais alterações no arranjo funcional normal dos
músculos acessórios podem influenciar de maneira direta as alterações dos respectivos sinais vitais. Estudar a
influência das técnicas de energia muscular nos sinais vitais em uma portadora de DPOC. Consiste num
estudo tipo relato de caso, realizado na Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande – FCMCG,
Paraíba, que utilizou um protocolo convencional de tratamento associado às TEM. Foi incluída uma paciente do
sexo feminino, com diagnóstico de DPOC, sendo o mesmo obtido através de exames complementares,
realizando dez sessões do procedimento citado. Foi efetuada a mensuração das variáveis FC, FR, PA e Sapo2,
que eram coletadas e analisadas antes e após a realização do protocolo proposto. Depois da mensuração e da
análise dos dados, houve diferenças para as variáveis estudadas após a utilização das TEM, pois tais diferenças
se determinaram pela obtenção de uma redução da pressão arterial sistólica (116 ± 5,1 antes e 110 ± 4,7 após,
p < 0,05), pressão arterial diastólica (76 ± 5,1 antes e 71 ± 5,6 após, p < 0,05), frequência respiratória (20,5 ± 4,9
antes e 15,5 ± 2 depois, p < 0,05), frequência cardíaca (114,6 ± 5,5 antes e 101,8 ± 5,3, p < 0,05) e na saturação
de oxigênio (95 ± 0,94 antes e 94,2 ± 1 depois, p > 0,05). Conclui-se que o protocolo convencional proposto
associado às TEM influenciou de modo positivo nos sinais vitais da paciente em estudo.

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Publicado

2011-09-09

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