PERCEPÇÕES PATERNAS NO ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol17n61.5934

Palavras-chave:

Cuidado pré-natal, Paternidade, Saúde do homem, Enfermagem.

Resumo

Introdução: O período gestacional compreende transformações no corpo e no cotidiano da mulher. É o momento de buscar atendimento especializado para o pré-natal e se preparar para o parto. Esse atendimento deve ser confiável, para que a gravidez se desenvolva de forma tranquila. Nessa fase também é fundamental que a gestante conte com pleno apoio familiar, principalmente do pai da criança. Objetivo: abordar a percepção dos pais sobre os possíveis benefícios proporcionados por sua presença ao pré-natal. Materiais e Métodos: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca de artigos na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Os critérios de inclusão contemplaram publicações lançadas entre 2010 e 2017 e em língua portuguesa. Resultados: foram selecionados 20 artigos e sobre eles foi feita uma leitura exploratória, seguida de outra mais aprofundada com o objetivo de selecionar as informações pertinentes à pesquisa. O esforço ocasionou a elaboração de três categorias de análise: o ser homem diante da gestação da parceira; percepções sobre a participação paterna no pré-natal; e enfermagem, políticas públicas de saúde masculina e paternidade. Conclusões: a gestação constitui o momento no qual a construção da ideia de pai se inicia para o homem. Nisto, a participação paterna junto ao pré-natal é essencial para a boa compreensão de tal papel, bem como para avaliar a saúde em razão de doenças passíveis de detecção com a realização de exames. Entretanto, fatores culturais e profissionais tendem a afastar o homem do pré-natal. 

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Biografia do Autor

RICARDO SARAIVA AGUIAR, Universidade Paulista, Campus Brasília-DF

Mestrando em Gerontologia pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Possui graduação em Enfermagem pela Universidade de Gurupi (UnirG) (2010) e Especialização em Saúde da Família (2013) pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente ocupa o cargo de Diretor na Diretoria de Enfermagem da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Professor no Curso de Enfermagem da Universidade Paulista (UNIP - Campus Brasília/DF) e Facilitador Nacional da Estratégia AIDPI Neonatal pelo Ministério da Saúde (MS). É sócio fundador da Associação Brasileira de Enfermagem de Família e Comunidade (ABEFACO), sendo que ocupa atualmente a função de vice-diretor da ABEFACO seção Distrito Federal. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase na Saúde da Família, Gestão em Saúde Pública e Atenção à Saúde nos Ciclos de Vida.

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Publicado

2019-12-09