Mental health care actions in primary health care
contributions from matrix support and the reference team
Keywords:
Mental health, Primary health care, Family health strategy, Comprehensive health careAbstract
Introdução: o apoio matricial é considerado algo novo no contexto da saúde mental e da atenção primária à saúde, necessitando de aprofundamentos, inovações de práticas e ações, que respondam adequadamente a complexidade desta ferramenta de trabalho desafiadora. Objetivo: avaliar as ações de cuidado em saúde mental no território, realizados por equipes de referência de um município de pequeno porte do Rio Grande do Sul. Materiais e Métodos: estudo de abordagem qualitativa na perspectiva da avaliação de quarta geração. Realizada entre dezembro de 2018 e fevereiro 2019, por meio de observação participante, totalizando 84 horas; entrevistas semiestruturadas por meio do círculo hermenêutico-dialético, como foco no trabalho do apoio matricial em saúde mental, com oito profissionais das diferentes equipes de referência do município; e grupo de validação e negociação com os profissionais. Resultados: os principais resultados destacados pelos profissionais das equipes de referência são de que o cuidado em saúde mental é realizado em atendimentos individuais das pessoas, de acompanhamentos domiciliares, de grupos de saúde mental e das atividades mensais que se destacam como importantes momentos de autocuidado da população e de formação dos profissionais. Conclusões: no contexto avaliado há uma diversidade importante de ações de cuidado em saúde mental no território, o qual se dá de forma integrada entre equipes de referência e apoio matricial. Além disso, demonstrou-se desafiador, porém satisfatório quando encarado de forma coletiva, dialógica e horizontal entre os diferentes atores sociais.
Downloads
References
Ministério da Saúde (Brasil). HumanizaSUS: equipes de referência e apoio matricial. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.
Campos GWDS, Domitti AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad Saude Publica [Internet]. 2007 Feb [acesso 2020 fev 10]; 23(2):399–407. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2007000200016&lng=pt&tlng=pt
Amaral CEM, Torrenté MON, Torrenté M, et al. Apoio matricial em Saúde Mental na atenção básica: efeitos na compreensão e manejo por parte de agentes comunitários de saúde. Interface - Comun Saúde, Educ [Internet]. 2018 May [acesso 2020 fev 10]; 17;22(66):801–12. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832018000300801&lng=pt&tlng=pt
Vieira-da-Silva LM. Avaliação de políticas e programas de saúde. 1. reimp. Rio de Janeiro: ed. FIOCRUZ; 2018.
Ministério da Saúde (Brasil). PNASS: Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.
Silva NS, Melo JM, Esperidião E. Avaliação dos serviços de assistência em saúde mental brasileiros: revisão integrativa da literatura. Rev Min Enferm [internet]. 2012 Abr/Jun [acesso 2020 fev 10]; 16(2):280–8. Disponível em: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/530
Guba EG, Lincoln YS. Avaliação de quarta geração. Campinas: ed. UNICAMP; 2011.
Pinheiro GEW. Avaliação de experiências de apoio matricial em saúde mental de uma região de saúde do Rio Grande do Sul [tese]. [Pelotas]: Universidade Federal de Pelotas; 2020. 237 p.
Comissão Intergestores Bipartite (Rio Grande do Sul). Resolução nº 403/11 – CIB/RS, de 26 de outubro de 2011. Cria os Núcleos de Apoio à Atenção Básica (NAAB) – saúde mental, dentro da Política Estadual da Atenção Básica. Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, 03 Nov 2011.
Ministério da Saúde (Brasil). Guia Prático de Matriciamento em Saúde Mental. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.
Ministério da Cidadania (Brasil). Relatórios de Informações Sociais [Internet]. [Brasília, DF]: Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação; [acesso 2020 fev 28]. Disponível em: https://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/RIv3/geral/index.php
Gama CAP, Campos RTO, Ferrer AL. Saúde mental e vulnerabilidade social: A direção do tratamento. Rev Latinoam Psicopatol Fundam [internet]. 2014 Mar [acesso 2020 fev 15]; 17(1):69–84. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142014000100006&lng=en&nrm=iso
Campos RO, Gama CA, Ferrer AL, et al. Saúde mental na atenção primária à saúde: estudo avaliativo em uma grande cidade brasileira. Cien Saude Colet [Internet]. 2011 Dez [acesso 2020 fev 15]; 16(12):4643–52. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011001300013&lng=pt&tlng=pt
Oliveira IF, Amorim KMO, Paiva RA, et al. A Atuação do Psicólogo nos NASF: Desa?os e Perspectivas na Atenção Básica. Temas em Psicol [Internet]. 2017 Mar [acesso 2020 fev 16]; 25(1):291–304. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2017000100017&lng=pt
Iglesias A, Avellar LZ. As contribuições dos psicólogos para o matriciamento em saúde mental. Psicol Ciência e Profissão. 2016 Jun [acesso 2020 fev 16]; 36(2):364–79. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932016000200364&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
Dantas NF, Passos ICF. Apoio matricial em saúde mental no SUS de Belo Horizonte: perspectiva dos trabalhadores. Trab Educ e Saúde [Internet]. 2018 Jan [acesso 2020 fev 16]; 16(1):201–20. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462018000100201&lng=pt&tlng=pt
Hirdes A. Apoio Matricial em saúde mental: a perspectiva dos especialistas sobre o processo de trabalho. Saúde em Debate [Internet]. 2018 Set [acesso 2020 fev 20]; 42(118):656–68. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042018000300656&lng=pt&tlng=pt
Ministério da Saúde (Brasil). Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.
Silva SM, Silva AM, Souza AR, et al. Estratégia saúde da família: ações no campo da saúde mental. Rev Enferm UERJ [Internet]. 2017 Jun [acesso 2020 fev 20]; 25:1–5. Disponível em: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/16926
Franco TB, Andrade CS, Ferreira VSC. A produção subjetiva do cuidado: cartografias da estratégia saúde da família. São Paulo: Hucitec; 2009.
Merhy EE. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. 4. ed. São Paulo: Hucitec; 2014.
Sousa JF. O estigma da saúde mental. Psicologia.pt [internet]. 2017 Out [acesso 2020 fev 20];1–7. http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A1120.pdf
Modesto AAD. Nem tudo que reluz é ouro: discutindo prevenção quaternária a partir de ditados populares. Rev Bras Med Família e Comunidade [Internet]. 2019 Mar [acesso 2020 fev 20]; 14(41):1781. Disponível em: https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1781
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Guilherme Emanuel Weiss Pinheiro, Luciane Prado Kantorski
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Policy Proposal for Journals offering Free Delayed Access
Authors who publish in this magazine agree to the following terms:
- Authors maintain the copyright and grant the journal the right to the first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License after publication, allowing the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this journal.
- Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this magazine (eg, publishing in institutional repository or as a book chapter), with the acknowledgment of the authorship and initial publication in this journal.
- Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase impact and citation of the published work (See The Effect of Open Access).