USO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS: SABERES E ATOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol17n59.5785Palabras clave:
Cultura, Medicina preventiva, Enfermagem, Plantas medicinais, Atenção primária à saúdeResumen
Introdução: A atenção primária à saúde baseia-se em políticas de saúde que envolvem a cultura popular e desempenham papel importante para as tomadas de decisão dos itinerários terapêuticos, incluso neste patamar o uso de plantas medicinais e fitoterápicos. Objetivo: Este estudo tem por objetivo descrever conhecimentos e dificuldades na implantação de práticas assistências pelo uso de plantas medicinais e fitoterápicos por enfermeiros. Materiais e métodos: Pesquisa por método qualitativo desenvolvida por meio da base do modelo de estudo de caso. Foi realizado em duas unidades de saúde da família do município de Benevides, no Estado do Pará. Participaram do estudo três enfermeiros, por meio de roteiros de entrevistas referentes aos pontos elencados pelo objeto de pesquisa, distribuídos em cinco perguntas. Os dados foram coletados no período de 01 de outubro de 2015 a 20 de outubro de 2015. Resultados: O estudo revelou que os profissionais enfermeiros desconhecem as políticas direcionadas as práticas integrativas e complementares. Conclusão: Evidentemente alguns fatos foram observados como a ausência da implantação da política no município, ausência de educação permanente e continuada e pertinência do reconhecimento de implementar a assistência de acordo com a realidade local.
Descargas
Citas
Iank MA, Moraes EF, Mezzomo TR, Oliveira VB. Conhecimento e uso de plantas medicinais por usuários de unidades básicas de saúde na região de Colombo-PR. Revista Saúde e Desenvolvimento. 2017; 11(8): 29-30.
Rodrigues MVN, Oliveira ADSS, de Paula Lourenço JO, Pereira B, Rodrigues RAF, Figueira GM. (2016). Aprendendo a transformar plantas medicinais em fitoterápicos seguros. Sínteses: Revista Eletrônica do SIMTEC. 2016; (6): 219.
Ministério da Saúde (BR). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC n.10, de 9 de março de 2010. Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília (DF). Ministério da Saúde; 2010.
Ministério da Saúde (BR). Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. 1. ed. Brasília (DF) série B, 2006. 60 p.
Brasil. Ministério da Saúde. Presidência da República, Casa Civil. Decreto 5.813 de 22 De junho de 2006.
Aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e dá outras providências. [internet] 2006 [acesso em 2015 Mar 28] Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5813.htm
Rodrigues AG, Santos MG; Amaral ACF. Políticas Públicas em Plantas Medicinais e Fitoterápicos. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. A fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 148 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde).
Martins F, Bôas GV, Rocha L. Estudo da PNPIC e da PNPMF e seus reflexos no Estado do Rio de Janeiro. Revista Fitos Eletrônica. [internet] 2015 [acesso em mai 2016]; 9(4): 279-282. Disponível em: http://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article /view/276/pdf_81 doi: http://dx.doi.org/10.5935/2446-4775.20150024
Ministério da saúde (BR). Programa Nacional de Plantas medicinais e Fitoterápicos. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde; Série C, 2007. 136 p.
Ministério da saúde (BR). Caderno de atenção básica. Plantas Medicinais e Fitoterapia na Atenção Básica. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde; n. 31, 2012. 156 p.
Creswell JW. Research design: Qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. London (UK): Sage publications; 2013.
Yin RK. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre (RS): Bookman; 2016
Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo (SP): Edições 70; 2016
De Castro NJC, Cavalcante IMS; Palheta ASE, Santos DN. Inclusão de disciplinas em graduação de enfermagem sobre populações tradicionais amazônicas. Cogitare Enfermagem. [internet] 2017 [acesso em 2018 jan 11]; 22(2) e49730. Disponível em: https://ojs.c3sl.ufpr.br/cogitare/article/view/49730/pdf doi: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v22i2
Acioli S, Kebian LVA, Dias JR, Corrêa VAF, Daher DV, Martins ALX. Saberes científicos e populares na Estratégia Saúde da Família na perspectiva hermenêutica-dialética. Online braz j nurs. 2016;15(4): 644-54.
Badke MR, Somavilla CA, Heisler EV, De Andrade A, Budó MDLD, Garlet TMB. Saber popular: uso de plantas medicinais como forma terapêutica no cuidado à saúde. Revista de Enfermagem da UFSM. [internet] 2016 [acesso em 2017 jun 11 ]; 6(2): 225-234.Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/17945/pdf_1 doi: http://dx.doi.org/10.5902/2179769217945
Baldiserra MD, Copetti PM, Oliveira PSB, Sagrillo MR. Efeito genotóxico in vitro do extrato aquoso de luffa operculata sobre células mononucleares de sangue periférico. Disciplinarum Scientia| Saúde. 2016;15(1): 1-10.
Price S, Reichert C. The Importance of Continuing Professional Development to Career Satisfaction and Patient Care: Meeting the Needs of Novice to Mid- to Late-Career Nurses throughout Their Career Span. Adm. Sci. [internet] 2017 [acesso em 2017 mai 15]; 7(17):17. Disponível em: http://www.mdpi.com/2076-3387/7/2/17/htm doi: https://doi.org/10.3390/admsci7020017
Inge A, Pool RF, Poell Marjolein GMC. Motives and activities for continuing professional development: An exploration of their relationships by integrating literature and interview data . Nurse Education Today. [internet] 2016 [acesso em 2017 mai 24]; (38): 22-28. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26833276 doi: https://doi.org/10.1016/j.nedt.2016.01.004
Ferreira FN. Conhecimento e usos de plantas medicinais e suas interconexões com a saúde pública do município de Arauá/SE. [Dissertação] Sergipe: Universidade Federal de Sergipe; 2017. 141p.
Paiva CHA, Teixeira LA. Reforma sanitária e a criação do Sistema Único de Saúde: notas sobre contextos e autores. Revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos. [internet] 2014 [acesso em 2016 out 20 ]; 21(91):15-35.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v21n1/0104-5970-hcsm-21-1-00015.pdf doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702014000100002
Silva RCM. Relações produtoras do cuidado em práticas com plantas medicinais na estratégia saúde da família em Juazeiro /Bahia. [Tese]. Sergipe: Universidade Federal de Sergipe; 2016. 174 f.
Conselho Federal de Enfermagem. Resolução 197/1997. Estabelece e reconhece as Terapias Alternativas como especialidade e /ou qualificação do Profissional de Enfermagem. Parecer normativo do COFEN n° 004/95. Documentos básicos de enfermagem. São Paulo; 1997 [acesso 2015 nov 20]. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-1971997_4253.html
Egry EY, Fonseca RMGS. A família, a visita domiciliária e a enfermagem: revisitando o processo de trabalho da enfermagem em saúde coletiva. Rev Esc Enferm USP. [internet] 2000 [acesso em 2017 jan 18]; 34(3): 233-9. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v34n3/v34n3a02.pdf doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342000000300002
Barbosa DC, Mattos AT, Corrêa MH, Faria M, Ribeiro LC, Santos LL, Forstes AC. Visita domiciliar sob a percepção dos usuários da estratégia saúde da família. Medicina: Ribeirao Preto Online [internet] 2016 [acesso em 2017 jun]; 49(4): 360-366. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/122728/119213 doi: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v49i4p360-366
Santos EEP, Perin CB, Calza D, De Azevedo D, Oliveira SS, Amthauer C. Reflexões sobre visita domiciliar: estratégia para o cuidado qualificado e integral de indivíduos e famílias. Anuário Pesquisa e Extensão Unoesc São Miguel do Oeste, 2017; 2: e14084.
Thiago SCS, Tesser CD. Percepção de médicos e enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família sobre terapias complementares. Rev. Saúde Pública. [internet] 2011 [acesso em 2017 jun 10];45 (2): 249-257.Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102011005000002&script=sci_abstract&tlng=pt doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102011005000002
Nóbrega AL, Ugulino PTD, Cajá DF, Dantas AEF. A importância da orientação dos profissionais das equipes de saúde da família acerca do uso da fitoterapia. Revista Brasileira de Educação e Saúde. 2017; 7(1): 43-48.
Egry EY, Fonseca R MGS, Oliveira MAC. Ciência, Saúde Coletiva e Enfermagem: destacando as categorias gênero e geração na episteme da práxis. Rev. bras. enferm. [internet] 2013 [acesso em 2017 jan 20]; 8(66):119-133. Disponível: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672013000700016&script=sci_abstract&tlng=pt doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672013000700016
Alves ED. Política de Educação e desenvolvimento para o SUS-Caminhos para a Educação Permanente em Saúde. Gestão e Saúde. [internet] 2017 [acesso em 2018 jan 20]; 1(1): 2- 3. Disponível em: http://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/24267/17335 doi: http://dx.doi.org/10.18673/gs.v1i1.24267
Moreira KS, Almeida LC, Vieira MA, Melo C. Educação permanente e qualificação profissional para atenção básica. Saúde e Pesquisa. [internet] 2017 [acesso em 2018 mai 23];10(1): 101-109. Disponível em: http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/5682/3010 doi: http://dx.doi.org/10.17765/1983-1870.2017v10n1p101-109
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).