Risco cardiovascular em praticantes de musculação em academias de São Luís – MA
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol19n67.7449Palabras clave:
fatores de risco;, indicadores antropométricos, doenças cardiovasculares, musculaçãoResumen
para identificar o risco de doença cardiovascular que é a principal causa de morte no mundo.
Objetivo: Verificar os fatores associados aos indicadores antropométricos de risco cardiovascular em praticantes de musculação em duas academias de São Luís – MA.
Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com 302 praticantes de musculação de duas academias em São Luís – MA. A coleta de dados foi realizada nos meses de agosto e setembro de 2019. Utilizou-se um questionário socioeconômico e demográfico. Foram aferidas as medidas antropométricas. A regressão de Poisson foi realizada no programa Stata® versão 14.0.
Resultados: Dos praticantes de musculação, 52,3% eram do sexo feminino e 86,7% tinham de 20 a 39 anos de idade. Para o desfecho CC, ser do sexo feminino (IRR=1,10; IC=1,02-1,18), morar com companheiro (IRR=1,17; IC=1,08-127), ter tempo de exercício físico de sete a doze meses (IRR=1,14; IC=1,01-1,30), ser diabético (IRR=1,06; IC=1,24-1,69) e ter histórico de DCV na família (IRR=1,07; IC=0,99-1,16) foram fatores de risco para DCV. Quanto ao desfecho RCEst, ser diabético (IRR=2,30; IC=1,34-3,93) foi fator de risco para DCV. Com relação ao desfecho CP, ter ensino superior completo (IRR=1,14; IC=1,02-1,27), fumar (IRR=1,12; IC=1,03-1,21), histórico de DCV na família (IRR=1,07; IC=1,00-1,15) foram fatores de risco a DCV. Quanto o indicador RCQ, ser diabético (IRR=9,47; IC= 1,21-2,00) foi fator de risco a DCV.
Conclusão: Observaram-se vários fatores de riscos associados aos indicadores antropométricos de risco cardiovascular (CC, RCEst, CP e RCQ) em praticantes de musculação.
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