EFEITOS DA FISIOTERAPIA COM TRAMPOLIM NA ESCLEROSE MÚLTIPLA: ESTUDO DE CASO CASE REPORT: THERAPEUTIC EFFECTS OF EXERCISE ON THE TRAMPOLINE IN THE MULTIPLE SCLEROSIS

Authors

  • Tatiana Garcia Metodista de São Paulo – Umesp e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp
  • Eduardo Mário Mederdrut
  • Sissy Veloso Fontes Federal de São Paulo – Unifesp e Universidade Santa Cecília – Unisanta

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol6n17.355

Keywords:

esclerose múltipla, fisioterapia (especialidade), marcha, equilíbrio e tono muscular.

Abstract

A esclerose múltipla (EM) é a mais comum das doenças desmielinizantes, sendo caracterizada pela localização de múltiplas placas de desmielinização na substância branca encefálica e medular. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da fisioterapia na marcha, no equilíbrio, na flexibilidade articular e no tono muscular imediatamente e após sete meses do término do tratamento, utilizando como recurso coadjuvante da cinesioterapia o trampolim em um caso de paciente com EM. O paciente, do sexo masculino, 34 anos, com diagnóstico de EM há seis anos, com quadro de hemiparesia à direita e ataxia, foi submetido a um programa de intervenção fisioterapêutica – cinesioterapia com o recurso trampolim durante três meses consecutivos, com uma freqüência de três vezes por semana, em sessões de 60 minutos cada. Os resultados mostraram melhora significativa no equilíbrio, na marcha e no tônus muscular imediatamente após o término do programa; no entanto, os benefícios relacionados à marcha e ao tônus muscular não se mantiveram após sete meses do término do tratamento. Em relação à flexibilidade articular, também houve melhora imediatamente após o término do tratamento, mas, após sete meses do término, em algumas articulações não houve manutenção dos benefícios. Concluiu-se que a cinesioterapia, utilizando o recurso trampolim, teve efeitos positivos em relação à marcha, ao equilíbrio, à flexibilidade articular e ao tônus muscular, imediatamente após o término do tratamento em um caso de paciente com esclerose múltipla com diagnóstico há seis anos da doença, mas os efeitos em médio prazo dessa técnica não se mantiveram.

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ARTIGOS ORIGINAIS