EFEITOS DA PLATAFORMA VIBRATÓRIA SOBRE O SISTEMA NEUROMUSCULOESQUELÉTICO EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON: REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol16n55.4902Palabras clave:
Doença de Parkinson, plataforma vibratória, benefíciosResumen
Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa que causa limitações e incapacidades em seus portadores. Objetivo: Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura a respeito dos efeitos da plataforma vibratória sobre o sistema musculoesquelético em pacientes com DP. Materiais e métodos: O estudo baseou-se na investigação de artigos publicados nas bases de dados PubMed/MedLine, LiLacs e Scielo, entre janeiro de 2011 e janeiro de 2017, combinando os descritores “doença de Parkinson”, “plataforma vibratória” e “benefícios” aos descritores booleanos nas mencionadas fontes de busca. Vinte e três artigos foram encontrados neste estudo; em seguida aplicaram-se os critérios de inclusão e exclusão, e apenas oito foram incluídos. Resultados: Ressalta-se que a maioria dos estudos supracitados comprovaram respostas positivas (frequências entre 3 Hz a 35 Hz) em variáveis como marcha, propriocepção, qualidade de vida e estabilidade postural. Conclusão: As evidências científicas encontradas ainda não esclarecem completamente os principais mecanismos fisiológicos para comprovação dos efeitos da plataforma vibratória na doença de Parkinson.
Descargas
Citas
Correia MGS, Paixão AO, Jesus AVF, Silva, FS, Messias GMS, Nunes TLGM, et al. Doença de Parkinson: uma desordem neurodegenerativa. Cad Grad Ciências Biológicas Saúde Unit. 2013;1(2):57-65.
Hohlefeld FU, Ehlen F, Tiedt HO, Krugel ÇK, Horn A, Kuhn AA, et al. Correlation between cortical and subcortical neural dynamics on multiple time scales in Parkinson’s disease. Neuroscience. 2015;298:145-60.
Wirdefeldt K, Adami HO, Cole P, Trichopoulos D, Mandel J. Epidemiology and etiology of Parkinson’s disease: a review of the evidence. Eur J Epidemiol. 2011;6(1):S1-58.
Bertoldi FC, Silva JAMG, Faganello-Navega FR. Influência do fortalecimento muscular no equilíbrio e qualidade de vida em indivíduos com doença de Parkinson. Fisioter Pesqui. 2013;20(2):117-22.
Rubert VA, Reis DC, Esteves AC. Parkinson’s disease and physical exercise. Rev Neurocienc. 2007;15(2):141-6.
Koo HJ, Lee HJ, Im H. Sequence determinants regulating fibrillation of human α-synuclein. Biochem biophys res commun. 2008;368(3):772-8.
Weintraub D, Comella CL, Horn S. Parkinson’s disease – Part 3: Neuropsychiatric symptoms. Am J Manag Care. 2008;14(2 Suppl):S59-69.
Andrade LAF, Barbosa ER, Cardoso F, Teive HAG. Doença de Parkinson: estratégias atuais de tratamento. 1ª ed. São Paulo: Seguimento Farma; 2010. 308 p.
Fernandez HH. Updates in the medical management of Parkinson disease. Cleve Clin J Med. 2012;79(1):28-35.
Guerrero E, Vasudevaraju P, Hegde ML, Britton GB, Rao KS. Recent advances in α-synuclein functions, advanced glycation, and toxicity: implications for Parkinson’s disease. Mol neurobiol. 2013;47(2):525-36.
Brandão APMS, Duarte MLM. Os efeitos da utilização da vibração de corpo inteiro na reabilitação da mobilidade e do equilíbrio nos doentes com Parkinson. Anais do Encontro Nacional de Engenharia Biomecânica; 2015; Uberlândia, Brasil. Rio de Janeiro: ABCM; 2015. p. 1-5.
Moreira AM, Galvão MLC, Araújo HAG, Silva AT, Reis LM, Silva AM, et al. Respiratory muscle training and vibrational therapy in patients with Parkinson’s disease. Revista Neurociências. 2015;23(4):479-85.
Lemos TV, Pereira LM. Efeitos da plataforma vibratória no sistema musculoesquelético. Movimenta. 2012;5(3):257-63.
Pereira MP. Os efeitos da manipulação do sistema proprioceptivo na locomoção de pessoas com doença de Parkinson com e sem congelamento da marcha: desenvolvimento, otimização e aplicabilidade de um sistema de vibração muscular [tese de doutorado]. Rio Claro (SP): Universidade Estadual Paulista; 2015.
Chouza M, Arias P, Viñas S, Cudeiro J. Acute effects of whole‐body vibration at 3, 6, and 9 Hz on balance and gait in patients with Parkinson’s disease. Movement Disorders. 2011;26(5):920-21.
Kaut O, Allert N, Coch C, Paus S, Grzeska A, Minnerop M, et al. Stochastic resonance therapy in Parkinson’s disease. NeuroRehabilitation. 2011;28(4):353-8.
Soares LT, Pereira AJF, Magno LDP, Figueiras HM, Sobral LL. Balance, gait and quality of life in Parkinson’s disease: effects of whole body vibration treatment. Fisioter Mov. 2014;27(2):261-70.
Gaßner H, Janzen A, Schwirtz A, Jansen P. Random whole body vibration over 5 weeks leads to effects similar to placebo: a controlled study in Parkinson’s disease. Parkinsons dis. 2014;2014:386-495.
Bonamigo ECB, Weller MH, Carvalho TGML, Strassburger SZ, Winkelmann ER, Eickhoff HM. Estudo comparativo dos efeitos da fisioterapia domiciliar com o treinamento em plataforma vibratória na doença de Parkinson. Cad Educ Saúde Fisioter. 2015;2(3):44-5.
Kaut O, Brenig D, Marek M, Allert N, Wüllner U. Postural stability in Parkinson’s disease patients is improved after stochastic resonance therapy. Parkinsons Dis. 2016;2016:1-7.
Belasen A, Rizvi K, Gee LE, Yeung P, Prusik J, Ramirez-Zamora A, et al. Effect of low-frequency deep brain stimulation on sensory thresholds in Parkinson’s disease. J neurosurg. 2016;126(2):397-403.
Baradaran N, Tan SN, Liu A, Ashoori A, Palmer SJ, Wang ZJ, et al. Parkinson’s disease rigidity: relation to brain connectivity and motor performance. Front neurol. 2013;4:67.
Jordan MJ, Norris SR, Smith DJ, Herzog W. Vibration training: an overview of the area, training consequences, and future considerations. J Strength Cond Res. 2005;19(2):459-66.
Shinohara M. Effects of prolonged vibration on motor unit activity and motor performance. Med sci sports exerc. 2005;37(12):2120.
King LK, Almeida QJ, Ahonen H. Short-term effects of vibration therapy on motor impairments in Parkinson’s disease. NeuroRehabilitation. 2009;25(4):297-306.
Lima LO, Rodrigues-de-Paula F. Muscular power training: a new perspective in physical therapy approach of Parkinson’s disease. Braz J Phys Ther. 2012;16(2):173-4.
Lau RW, Teo T, Yu F, Chung RC, Pang MY. Effects of whole-body vibration on sensorimotor performance in people with Parkinson disease: a systematic review. Phys ther. 2011;91(2):198-209.
Dowling GA, Hone R, Brown C, Mastick J, Melnick M. Feasibility of adapting a classroom balance training program to a video game platform for people with Parkinson’s disease. Telemed J E Health. 2013;19(4):298-304.
Rodrigues RS, Menezes NC, Weis LC. Os benefícios da plataforma vibratória em pacientes portadores da doença de Parkinson – revisão bibliográfica. Anais do 7º Salão de Ensino e de Extensão; 2016; Santa Cruz do Sul, Brasil. Santa Cruz do Sul: Unisc; 2016. p. 67.
Schneider C, Kaut O, Fließbach K, Wüllner U. Stochastic whole body vibration induced basal ganglia activation. Proceedings of the Congress of the German Society of Neurology (DGN ‘12); 2012 Hamburg, Germany.
Payoux P, Brefel-Courbon C, Ory-Magne F, Regragui W, Thalamas C, Balduyck S, et al. Motor activation in multiple system atrophy and Parkinson disease: a PET study. Neurology. 2010;75(13):1174-80.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).