AUTOMEDICAÇÃO NO TRATAMENTO DE SINTOMAS DE MANIFESTAÇÃO DE ESTRESSE POR DISCENTES DE UMA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO SUPERIOR NO ESTADO DO CEARÁ

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol17n62.6285

Palabras clave:

Automedicação, Discentes, Tratamento, Manifestação de Estresse.

Resumen

A automedicação é uma resultante de inúmeros fatores, dentre eles se destacam a dificuldade do acesso aos serviços de saúde e a necessidade de aliviar sintomas. Os universitários são umas das conjunturas sociais que mais praticam automedicação, onde a busca por meios que amenizem perturbações causadas ou intensificadas por razões emocionais. Os objetivos do estudo foram avaliar a frequência da automedicação praticada e descrever quais medicamentos foram os mais utilizados pela classe discente de uma Instituição de Ensino Superior no Estado do Ceará. Participaram da pesquisa 120 discentes. Para a coleta dos dados aplicaram-se três questionários: um questionário sobre o perfil sócio demográfico, um questionário semiestruturado a respeito da prática da automedicação e para avaliar as manifestações de estresse utilizou-se o Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp. Destes, 96 alunos afirmaram fazer uso de medicamentos sem prescrição médica, correspondendo a 80% da amostra avaliada; enquanto 24 afirmaram que não, correspondendo a 20% dos discentes. Os medicamentos mais apontados foram os analgésicos e os AINES. O uso de fármacos para reversão de sintomas de manifestação de estresse é elevado nos discentes da instituição onde o presente estudo foi desenvolvido.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Francisco Clécio da Silva Dutra, Universidade Estadual do Ceará

Especialização em SAÚDE DA FAMÍLIA pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Brasil(2018)
Professor do Centro de Educação Especializada e Desenvolvimento Social , Brasil

Janiel Ferreira Felício, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

nsino Médio (2o grau) pela Escola de Ensino Médio José Joacy Pereira, Brasil(2016)

Inara da Silva de Moura, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Ensino Médio (2o grau) pelo E.E.M MENEZES PIMENTEL , Brasil(2016)

Cinthia Mendonça Cavalcante, Universidade Federal do Ceará

Doutorado em Saúde Coletiva AA UECE/UFC pela Universidade Estadual do Ceará, Brasil(2012)
Professor Adjunto da Universidade Federal do Ceará , Brasil

Citas

Arrais PS, Coelho HL, Batista MC, Carvalho ML, Righi RE, Arnau JM. Perfil da automedicação no Brasil. Rev Saude Publica. 1997; 31(1):71-7.

Vilarino JF, et al. Perfil da automedicação em município do Sul do Brasil. Rev. Saúde Pública. 1998; 32(1): 43-9.

Lopes WDFL, Coelho MRDOM, Oliveira JP, Oliveira Araujo YM, Melo MDCN, & Tapety FI. A prática da automedicação entre estudantes de uma instituição de ensino superior de Teresina-PI. Revista Interdisciplinar. 2014; 7(1):17-24.

Minatti-Hannuch SN, Smith RL, Guimarães AS, Mestre-Rosa VL, Marques SES. Uso de substâncias para alívio imediato da dor (SAID) em pacientes com cefaléia: estudo em uma população ambulatorial. Rev Assoc Med Bras. 1992; 38:17-23.

Rabello ET, & Camargo Júnior KRD. Propagandas de medicamentos: a saúde como produto de consumo. Interface-Comunicação, Saúde, Educação. 2012; (16):557-67.

Batista AM, Carvalho MCRD. Avaliação da propaganda de medicamentos veiculada em emissoras de rádio. Ciência & Saúde Coletiva. 2013; 18(2):553-61.

SINITOX - Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. Fundação Oswaldo Cruz - Ministério da Saúde - 2009. [acesso em 2019 mar 22]. Disponível em: https://sinitox.icict.fiocruz.br/.

Barros ARR, Griep RH, Rotenberg L Self-medication Among Nursing workers from Public Hospitals. Rev Latino-am Enfermagem. 2009; 17(6):1015-22.

Martani S. Doença Psicossomática: desvende esse mistério e sai do estresse. (2006). [acesso em 2016 nov 22]. Disponível em: http://www.revistahospitaisbrasil.com.br.

Pereira CDA, Miranda LCDS, & Passos JP. O estresse e seus fatores determinantes na concepção dos graduados de enfermagem. Revista Mineira de Enfermagem. 2010; 14(2): 204-9.

Limongi-França AC. (2008). Psicologia do trabalho: psicossomática, valores e práticas organizacionais. Saraiva.

Monteiro CFS, Freitas JFM, & Ribeiro AAP. Estresse no cotidiano acadêmico: o olhar dos alunos de enfermagem da Universidade Federal do Piauí. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem. 2007; 11(1), 66-72.

Souza MA, Hoeller B, Goetz ER. Estudo comparativo da automedicação praticada por estudantes dos cursos das áreas de Ciências da Saúde, Humanas, Exatas e Sociais da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC. Rev. Infarma, Ciências Farmacêuticas. 2015; 27(2): 142-8.

Galato D, Madalena J, Pereira G B. Self-medication among university students: the influence of the field of study. Ciênc. Saúde coletiva [online]. 2012; 17(12): 3323-30. [acesso em 2019 mar 22]. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012001200017.

Silva LSF, et al. Automedicação em acadêmicos de cursos de graduação da área da saúde de uma universidade privada do Sul do Estado de Minas Gerais. Odontol. Clín.-Cient. 2011; 10(1): 57-63.

Aquino DS, Barros JA, Silva MDP. A automedicação e os acadêmicos da área de saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2010; 15(5): 2533-8.

Chehuen NJA. et al. Automedicação entre Estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora. HU rev, Juiz de Fora. 2006; 32(3): 59-64.

Lipp MEN, Tanganelli MS. Stress e qualidade de vida em magistrados da justiça do trabalho: diferenças entre homens e mulheres. Psicologia: reflexão e crítica. 2002; 15(3): 537-48.

Lipp MEN. Stress e suas implicações. Estudos de Psicologia, Campinas. 1984; 1(3-4): 5-19.

Fernandez-Llimos F, Faus MJ. Importance of medicine-related problems as risk factors. The Lancet. 2003; 362(9391):1239.

Souza LAF, et al. Prevalência e caracterização da prática de automedicação para alívio da dor entre estudantes universitários de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enf. 2011; 19(2).

Damasceno DD, Terra FDS, Zanetti HHV, D’Andréa ÉD, Silva H, Leite A. Automedicação entre graduandos de enfermagem, farmácia e odontologia da Universidade Federal de Alfenas. REME. 2007; 11(1), 48-52.

Shankar PR, Partha P, Shenoy N. Self-medication and non-doctor prescription practices in Pokhara valley, Western Nepal: a questionnaire-based study. BMC Family Practice 2002; 3(17):29-35.

Vitor RS, Lopes CP, Menezes HS, Kerkhoff CE. Padrão de consumo de medicamentos sem prescrição médica na cidade de Porto Alegre, RS. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2008 Abr [acesso em 2019 Mar 23]; 13:737-43. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232008000700024&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232008000700024.

Brasil. Portaria no 1.254, de 29 de julho de 2005. Atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais. – Rename. Diário Oficial da União 2005; 29 mar. [acessado 2019 mar 22]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2005/prt1254_27_07_2005.html

Telles Filho PCP, Pereira Júnior AC. Automedicação em crianças de zero a cinco anos: fármacos administrados, conhecimentos, motivos e justificativas. Esc. Anna Nery [Internet]. 2013 jun. 17(2): 291-97. [acesso em 2019 mar 22]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-81452013000200013&script=sci_abstract&tlng=pt

Sebben VC, et al. Validação de metodologia analítica e estudo de estabilidade para quantificação sérica do paracetamol. Rev. Bras. Patol. Med. Lab. 2010; 46(2): 143-8.

Lopes J, Matheus ME. Risco de hepatotoxicidade do Paracetamol (Acetaminofem). Rev. Bras. Farm. 2012; 93(4):411-14.

Júnior ACP, Filho PCPT, Azevedo DSS. Automedicação: consumo, orientação e conhecimento entre acadêmicos de enfermagem. Rev enferm UFPE [on line]. 2013; 7(6): 4472-8. [acesso em 2019 mar 22]. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/

Masson W, Furtado PL, Lazarini CA, Oliveira CL. Automedicação entre acadêmicos do curso de medicina da Faculdade de Medicina de Marília, São Paulo. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research. 2012; 14(4).

Silva RCS, et al. Automedicação em acadêmicos do curso de medicina. Medicina (Ribeirão Preto). 2012; 45(1): 5-11.

Publicado

2020-01-21