Gestão do cuidado na estratégia saúde da família: revisão narrativa
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol14n48.3549Palavras-chave:
Gestão em saúde, estratégia saúde da família, saúde pública, revisão.Resumo
Introdução: A gestão envolve as práticas dos serviços de saúde e requer reflexões sobre novas abordagens na produção do cuidado, incluindo aquele realizado em Estratégias Saúde da Família (ESF). Objetivo: Analisar as publicações brasileiras relativas à gestão do cuidado na ESF, no período de 2006 a 2013. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa, a busca dos artigos ocorreu nos bancos de dados na Biblioteca Virtual de Saúde, refinando pelas fontes de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Literatura Internacional em Ciências da Saúde. Resultados: De 73 artigos encontrados, após a leitura dos resumos, 18 enquadraram-se nos critérios de inclusão e foram analisados segundo os preceitos da análise de conteúdo. As publicações demonstram a importância da gestão na ESF e apontam que os profissionais devem esforçar-se para atender as necessidades dos usuários e da comunidade, prestando serviço de qualidade e que gere satisfação. Conclusões: Os estudos mostram que há fragilidades no cuidado ofertado pela ESF e, assim, faz-se necessário desenvolver meios de aprimorar as ações e intervenções implementadas por ela. É atribuição dos gestores promover conhecimento e socialização de experiências, para o alcance de melhorias dos serviços de saúde e qualificação da gestão.
Downloads
Referências
Beck CL, Minuzi DO. Acolhimento como proposta de reorganização da assistência à saúde: uma análise bibliográfica. Saúde, Santa Maria. 2008;34(1-2):37-43.
Neves OJ, Meneghim MC, Pereira AC. Estratégia da Saúde da Família em Manaus: uma avaliação dos aspectos administrativos e operacionais. Odonto. 2012;20(39):99-109.
Luzardo AR, Pereira MF, Pereira J. Modelo de gestão do cuidado em Atenção Primária: reflexões sobre determinantes sociais da saúde do idoso. In: Pereira MF, Costa AM, Moritz GO, Bunn DA. Contribuições para a gestão do SUS. Florianópolis: Fundação Boiteux; 2013. 222p. (Gestão da Saúde Pública; v. 10).
Merhy EE. Em busca do tempo perdido: a micropolítica do trabalho vivo em saúde. In: Merhy EE, Onocko R, (orgs.). Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec; 1997. p. 71-112.
Cecilio LCO. A morte de Ivan Ilitch, por Leo Tolstoy: elementos para se pensar a múltiplas dimensões da gestão do cuidado. Interface – Comunic Saúde Educ. 2009; 13(Supl.1):545-55.
Polit DF, Hungler BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem. 7a ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 2011.
Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2010.
Correia VR, Barros S, Colvero LA. Saúde mental na atenção básica: prática da equipe de saúde da família. Rev. esc. enferm. 2011;45(6):1501-6.
Waidman MAP, Costa B, Paiano M. Percepções e atuação do Agente Comunitário de Saúde em saúde mental. Rev Esc Enferm. 2012: 46(5):1170-77.
Seabra DC, Carvalho ACD, Foster AC. O Agente Comunitário de Saúde na visão da equipe mínima de Saúde. Rev. APS. 2008;11(3):226-43.
Brand CI, Antunes RM, Fontana RT. Satisfações e insatisfações no trabalho do agente comunitário de saúde. Cogitare enferm. 2010;15(1):40-7.
Munari DB, Melo TS, Oliveira MB, Barbosa CC, Queiroz ACCM, Araújo BFM. Capacitação de agentes comunitários de saúde para o cuidado em saúde mental na atenção básica: potencializando pessoas para cuidar de pessoas. Rev Tempus Actas Saúde Colet. 2010;4(1):115-23.
Martins JS, Garcia JF, Passos ABB. Estratégia saúde da família: população participativa, saúde ativa. Rev Enferm Integrada. 2008;1(1):sp.
Brasil. Ministério da Saúde. Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violência. Orientações para gestores e profissionais de saúde. Brasília; 2010.
Gonçalves RJ, Soares RA, Troll T, Cyrino EG. Ser médico no PSF: formação acadêmica, perspectivas e trabalho cotidiano. Rev bras educ med. 2009;33(3):382-92.
Marqui ABT, Jahn AC, Resta DG, Colomé ICS, Rosa N, Zanon T. Caracterização das equipes da Saúde da Família e de seu processo de trabalho. Rev Esc Enferm. 2010;44(4):956-61.
Roecker S, Lazzarotto EM, Dutra JU. Dificuldades encontradas por enfermeiros no gerenciamento de equipes de saúde da família no âmbito da 10° regional de saúde. In: 4° Seminário Nacional Estado e Políticas Sociais; 2009 set 16-19; Cascavel: Unioeste; 2009.
Bôas LMFMV, Araújo MBS, Timóteo RPS. A prática gerencial do enfermeiro no PSF na perspectiva da sua ação pedagógica educativa: uma breve reflexão. Ciênc saúde coletiva. 2008;13(4):1355-60.
Medeiros FGC, Araújo-Souza GC, Albuquerque-Barbosa AA, Clara-Costa IC. Acolhimento em uma Unidade Básica de Saúde: a satisfação do usuário em foco. Rev salud pública. 2010;12(3):402-13.
Nery AA, Carvalho CGR, Santos FPA, Nascimento MS, Rodrigues VP. Saúde da família: visão dos usuários. Rev enferm UERJ. 2011;19(3):397-402.
Santos SMS, Oliveira VAC, Oliveira RAC, Guimarães EAA. Estratégia saúde da família: qualidade da assistência sob a perspectiva da satisfação do usuário. Reme-Revista Mineira de Enfermagem. 2010;14(4):499-508.
Santos HT. Estratégia Saúde da Família: satisfação de usuários. [Dissertação de (Mestrado]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo; 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
