A REABILITAÇÃO VESTIBULAR E O ENVELHECIMENTO HUMANO VESTIBULAR REHABILITATION AND HUMAN AGING

Autores

  • Juliana Secchi Batista
  • Adriano Pasqualotti
  • Ana Carolina Bertoletti de Marchi
  • Lia Mara Wibelinger

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol9n27.1341

Palavras-chave:

envelhecimento populacional, sistema vestibular, reabilitação.

Resumo

As alterações das estruturas e dos sistemas do corpo humano pelo processo de senescência são responsáveis
por queixas frequentes na população idosa, dentre as quais se destacam as de tontura, vertigem e desequilíbrio.
O envelhecimento dos sistemas vestibular, visual, somatossensorial e musculoesquelético, e do sistema nervoso
central, afeta principalmente o controle postural, sendo este de fundamental importância para a autonomia
dos indivíduos que integram esse segmento populacional. A reabilitação vestibular visa a melhorar o equilíbrio
global, a qualidade de vida e a orientação espacial dos pacientes com tontura; através de protocolos de
exercícios, tem o objetivo de restabelecer o equilíbrio, prevenir recorrências, visando a reintegrar o indivíduo
ao ambiente, ao recuperar sua autoconfiança. O presente estudo baseou-se em uma revisão de literatura que
teve como propósito verificar os efeitos da reabilitação vestibular como intervenção fisioterapêutica no processo
de envelhecimento humano. A busca foi realizada em bases de dados eletrônicas e listas de referências
dos artigos identificados. Os seguintes descritores, redigidos nas línguas portuguesa e inglesa, foram utilizados:
envelhecimento populacional, sistema vestibular e reabilitação vestibular. A busca eletrônica inicial resultou em
365 manuscritos. O processo de análise dos estudos envolveu leitura de títulos, resumos e textos completos.
Após todas essas fases, 13 manuscritos preencheram os critérios de inclusão da revisão. Nas referências
destes artigos, foram identificadas outras 21 publicações relevantes, totalizando 34 artigos. Diante do exposto,
a reabilitação vestibular pode reduzir as alterações do equilíbrio e o risco de quedas, possibilitando uma maior
autonomia e funcionalidade, além de uma consequente melhora na qualidade de vida dos sujeitos afetados.

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Publicado

2011-09-09

Edição

Seção

ARTIGOS DE REVISÃO