Consumo de fitoestrógeno linhaça e níveis lipídicos na menopausa: o que há de evidência?

Autores/as

  • Thais Rezende Bessa Guerra Universidade Federal Fluminense
  • Gilson Teles Boaventura Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol14n49.3545

Palabras clave:

fitoestrógeno, linhaça, lipídio, mulheres, menopausa, evidência

Resumen

Introdução: A linhaça é um fitoestrógeno com ômega 3, lignanas e fibras que atuam de forma benéfica, promovendo ação hipolipidêmica. No período da menopausa, as mulheres estão mais susceptíveis a alterações no metabolismo lipídico, devido à privação estrogênica, e desenvolvem perfil lipídico altamente favorável à aterogênese. Na prática clínica, o óleo de linhaça e a linhaça in natura vêm sendo amplamente consumidos. Objetivo: Revisar as evidências na literatura sobre a influência do fitoestrógeno linhaça nas suas diferentes formas de ingestão in natura e óleo sobre o perfil lipídico, com ênfase em mulheres na menopausa e pós-menopausa. Métodos: Foram analisados 11 estudos que utilizaram como critérios: ensaios clínicos controlados, randomizados, crossover, internacionais e publicados entre 1997 e 2015. Esta revisão utilizou dados de 360 mulheres na menopausa e pós-menopausa, com idade entre 41 e 73 anos que consumiram esse fitoestrógeno. Conclusão: Os estudos apresentam curto período de consumo desse fitoestrógeno e a quantidade varia entre 20 a 40 mg/dia, as evidências sugerem que o consumo de linhaça in natura influencia positivamente na redução dos níveis plasmáticos de colesterol total e LDL quando comparado ao consumo de óleo de linhaça.

 

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Biografía del autor/a

Thais Rezende Bessa Guerra, Universidade Federal Fluminense

Thais de Rezende Bessa Guerra

Ms. Ciências Médicas-UFF

Doutoranda em Ciências Cardiovasculares-UFF

 

 

Gilson Teles Boaventura, Universidade Federal Fluminense

Professor associado do Departamento de Nutrição

Grupo de Pesquisa Saúde e alimentos

Laboratório de Nutrição Experimental

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Publicado

2016-06-14