Intervenção com exercício físico em Unidade de Saúde da Família para mulheres pós-menopausa

Autores/as

  • Eduardo Federighi Baisi Chagas Universidade de Marília.

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol14n49.3636

Palabras clave:

exercício, dor, qualidade de vida, aptidão física, saúde pública

Resumen

Introdução: O uso de programas de exercício físico (PEF) em Unidade de Saúde da Família (USF) é cada vez mais frequente, porém ainda se sabe pouco sobre a contribuição e a aplicabilidade desses programas. Objetivo: Avaliar o efeito de um PEF desenvolvido para as condições disponíveis em USF sobre sintomas de dor, qualidade de vida e aptidão funcional de mulheres pós-menopausa. Métodos: A amostra foi composta de 27 mulheres (45-79 anos), distribuídas por conveniência em grupo exercício (GE) (n=14) e sem exercício (GSE) (n=13). O PEF foi realizado em três sessões semanais, com 10 min de aquecimento, 20 min de exercícios localizados e 50 min de exercícios aeróbicos (55 a 65% VO2max) ao longo de 12 semanas. Resultados: O GE apresentou melhora significativa da qualidade de vida, porém sem interação significativa (p=0,104). Para aptidão funcional, foi observado efeito significativo (p=0,007) do PEF apenas para a resistência aeróbica. O GE apresentou reduções nos sintomas de dor na região cervical/torácica (21,4% para 7,1%) e na região dos membros inferiores (61,5% para 50%). Conclusão: Quanto à qualidade de vida, entende-se que muitos fatores podem influenciar essa variável, de modo que os resultados observados aqui não permitem excluir a possível influência do exercício nesse indicador. A melhora significativa da aptidão funcional somente na resistência aeróbica se deve principalmente ao maior tempo destinado às atividades aeróbicas, sendo o tempo destinado para outros aspectos da aptidão funcional insuficiente para a observação de melhoras significativas. A redução dos sintomas de dor, embora não significativas do ponto de vista estatístico, tem significado clínico importante.

 

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Biografía del autor/a

Eduardo Federighi Baisi Chagas, Universidade de Marília.

Docente da Universidade de Marília (UNIMAR) no curso de Educação Física, Nutrição e Fisioterapia. Tenho Graduação em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Sou Especialista em Treinamento Desportivo pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Mestrado em Avaliação e Intervenção em Fisioterapia pelo Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente (UNESP). Realiza estudos sobre modelos de avaliação e prescrição do exercício físico em saúde pública, com foco sobre fatores de risco cardiovasculares. Realizo pesquisa sobre métodos de avaliação do desempenho esportivo no Laboratório de Avaliação Física e Prática Esportiva (LAFIPE) da Universidade de Marília. Sou Líder do Grupo de Estudo em Envelhecimento e Obesidade (GEEO) e membro pesquisador do Grupo de Estudo "Métodos de Avaliação e Reabilitação da Capacidade Funcional", com estudos sobre controle autonômico e biocomunicação. Tenho experiência em curso de Especialização (lato-sensu) nas disciplinas de: Metodologia da Pesquisa Científica; Adaptações fisiológicas do treinamento de força e aeróbio; e Atividade Física, Ergonomia e qualidade de vida no envelhecimento.

 

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Publicado

2016-06-14