Prevalência de Longitudinalidade e Fatores Associados no Cuidado às Crianças
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol19n68.6894Palabras clave:
Atenção Primária à Saúde, Saúde de Criança, Pesquisa sobre serviços de saúde.Resumen
Introdução: A longitudinalidade é um dos princípios da Atenção Primária à Saúde (APS) estabelecida quando há uma relação de vínculo e confiança entre usuários e profissionais. Objetivo: Analisar a prevalência do atributo longitudinalidade na experiência do familiar e/ou cuidador de crianças associado aos fatores individuais e contextuais nos municípios que compõe a quarta Coordenadoria Regional de Saúde do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Método: Foi realizado um estudo transversal multinível com amostra composta por 1.059 familiares e/ou cuidadores de crianças que acessaram os serviços de Atenção Primária à Saúde. Para coleta de dados utilizou-se questionário de caracterização e o Instrumento de Avaliação da Atenção Primária à Saúde Brasil versão criança. Os dados foram analisados utilizando o programa estatístico STATA 14.0, onde realizou-se uma análise de regressão de Poisson multinível. Resultados: O estudo revelou que municípios de menor porte apresentaram menor prevalência do atributo, e que, quanto maior a cobertura vacinal maior a prevalência. Ainda, familiares/cuidadores que possuem plano de saúde reconhecem os serviços de APS como fonte regular de cuidado. O modelo final não mostrou associação estatisticamente significante com o atributo avaliado. Conclusão: Não houve distinção na prevalência de longitudinalidade entre os diferentes modelos de atenção e isso demostra que há necessidade de aprimorar o processo de trabalho das equipes de Saúde da Família, visto que este modelo deveria estar mais orientado para a longitudinalidade de que o modelo tradicional e misto.
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