SAÚDE E ATIVIDADES DE LAZER DE JOVENS NO ENSINO MÉDIO
Resumo
A literatura indica que atividades de lazer auxiliam na prevenção de patologias,
porém, esta relação entre jovens ainda não está bem estudada. Pouco se sabe sobre o nível de saúde de jovens que participam de programas de esporte e lazer e o sedentarismo tem aumentado entre os jovens. O objetivo deste estudo foi verificar a participação de jovens secundaristas em um Programa de Esporte e Lazer (PEL) e doenças relatadas; 350 estudantes de uma escola técnica de segundo grau participaram do estudo, respondendo a um questionário; entre os jovens participantes do PEL 35.5% relataram ter doenças e este índice chegou a 50.9%. entre os que não participam do PEL. Foi encontrada correlação estatistica significante entre a participação no programa e não declarar ter doenças. Mais estudos são necessários para diminuir a barreira para as práticas de lazer físico desportivo entre os jovens, especialmente os que estão acometidos por doenças.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
World Health Organization (WHO). Preamble to the Constitution of WHO as adopted by the International Health Conference. New York: World Health Organization, 1946.
Segre M, Ferraz FC. O conceito de saúde. Rev. Saúde Pública. 1997;31(5):538-42.
Sá J, Miranda LS. Desconstruindo a definição de saúde. Jornal do Conselho Federal de Medicina. 2004; jul/ago/set:15-16.
República Federativa do Brasil (BR). Constituição de 1988. Brasília: Edições Câmara; 2012.
Buss PM, Pellegrini Filho, A. A saúde e seus determinantes sociais. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva. 2007;17(1):77-93.
Requixa, R. Cadernos de Lazer: Documento 1. São Paulo: SESC, 1976.
Parker, S. A sociologia do lazer. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
Marcellino, NC. Estudos do Lazer: Uma introdução. Campinas: Autores Associados, 2012.
Dumazadier J. Questionamento teórico do lazer. Porto Alegre: CELAR; 1975.
Tenório MCM, Barros VGB, Tassitano RM, Bezerra J, Tenório JM, Hallal PC. Atividade Física e comportamento sedentário em adolescentes estudantes do Ensino Médio. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2010;13(1):105-7.
Portal da saúde. Vigitel. Ministério da Saúde. Obesidade estabiliza no Brasil, mas excesso de peso aumenta. 2014. Disponível em:
Brasil. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel). Ministério de Saúde, 2018. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/17/Vigitel.pdf. Acesso em: 28 nov. 2018.
Rigatto, AM; Alves, SCC. Exercício e Performance na Obesidade. In Pellegrinotti, I L. Performance Humana saúde e esporte. Ribeirão Preto: Tecmeed; 2004.
Pitanga, FJG; et al. Atividade Física no Tempo Livre, porém não Atividade Física no Deslocamento, está Associada com Risco Cardiovascular em
Participantes do ELSA-Brasil. Arq Bras Cardiol. 2017;110(1):36-43.
Lima, GO; Mendes, BM; Kelin, SK; Formentin, CM, Garlipp, DC. Nível de atividade física e risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em acadêmicos do curso de Educação Física. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. 2017;11(68):542-9.
Maciel MG, Veiga RT. Intenção de mudança de comportamento em adolescentes para a prática de atividades físicas de lazer. Rev. bras. educ. fís. esporte. 2012;26(4):705-16.
Reis ACR, Malta DC, Furtado LAC. Desafia para políticas públicas voltadas à adolecência e juventude a partir da Pesquisa Nacional de Saúde e Escola (PeNSE). Ciência & Saúde Coletiva. 2018;23(9):2879-90.
Severino AJ. Metodologia da Pesquisa Científica: revista e atualizada. São Paulo: Cortez; 2012.
Pitanga, FJG. Epidemiologia, atividade física e saúde. Rev. Bras. Ciên. e Mov. Brasília 2002; 10(3):49-54.
Knuth, AG; Malta, DC; Dumith, SC; Pereira, CA; Moraes Neto, OL; Temporão, GP et al. Prática de atividade física e sedentarismo em brasileiros:
resultados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD). Ciência & Saúde Coletiva. 2011;16(9):3697-705.
Coelho, CF; Burini, RC. Atividade física para prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis e da incapacidade funcional. Revista de Nutrição. Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/13407. Acesso em: 19 jan. 2019.
Pitanga, FJG; Matos, SMA; Almeida, MDAC; Barreto, SM; Aquino, EML. Atividade Física no Tempo Livre, porém não Atividade Física no Deslocamento, está Associada com Risco Cardiovascular em
Participantes do ELSA-Brasil. Arq Bras Cardiol. 2017;110(1):36-43.
Lima, GO; Machado, BM; Klein, SK; Formentin, CM; Garlipp, DC. Nível de atividade física e risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em acadêmicos do curso de educação física. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. 2017;11(68):542-9.
Matiello Junior, E. Bacheladenski, MS. Contribuições do campo crítico do lazer para a promoção da saúde. Revista Ciência & Saúde Coletiva. 2010;15(5):2569-79.
DOI: https://doi.org/10.13037/ras.vol17n59.5846

