SÍNDROME DE BURNOUT EM RESIDENTES MÉDICOS DE MONTES CLAROS/MG

Autores

  • Emillyo César Neves Ferreira Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros
  • Frederico Victor Ribeiro Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros
  • Rodrigo Pereira Santos Neto Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros
  • Bruna Nathália Santos Faculdades Unidas do Norte de Minas
  • Luçandra Ramos Espirito Santo Universidade Estadual de Montes Claros
  • Karina Andrade Prince Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros
  • Marcos Vinícius Macedo de Oliveira Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol15n53.4587

Palavras-chave:

Residência médica, estresse, medicina

Resumo

Introdução: A presença de fatores estressores e as condições de trabalho dos médicos residentes favorecem o surgimento da síndrome de burnout, síndrome caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e reduzida realização profissional. Objetivo: Verificar a existência de associação entre a síndrome de burnout e variáveis profissionais e sociodemográficas em médicos que integram os programas de residências médicas dos principais hospitais de Montes Claros/MG. Materiais e métodos: Utilizou-se como instrumento de pesquisa o questionário Maslach Burnout Inventory, juntamente com formulário de avaliação sociodemográfica. A amostra, aleatória e simples, foi composta por 37 residentes de três hospitais de Montes Claros/MG. Resultados: Revelou-se alta ocorrência (75,7%) de burnout entre os participantes, embora não tenha ficado evidente a relação com gênero, estado civil, renda familiar ou carga horária. Conclusão: A despeito disso, que pode ter relação pela quantidade de residentes avaliados, os dados reforçam a importância de medidas de prevenção do desgaste físico e psíquico desses profissionais, como demonstrado pela elevada prevalência identificada neste estudo.

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Publicado

2017-10-18

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS