Análise das notificações de acidentes pediátricos na cidade de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol15n51.4270Palabras clave:
Acidentes, Criança, Prevenção e ControleResumen
Objetivo: Analisar os dados de acidentes com crianças registrados na rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e no Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Sivva) do município de São Paulo (SP) no período de janeiro a dezembro de 2015. Métodos: Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa, descritivo, retrospectivo. O estudo abrangeu a totalidade de 16.847 crianças com idade entre 0 a 9 anos, vítimas de acidentes, notificadas no Sistema de Informação para a Vigilância de Violências e Acidentes da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo, onde são registradas as notificações de acidentes e violência por meio da ficha de notificação de casos suspeitos ou confirmados. Resultados: Em crianças de todas as idades da faixa pesquisada e em ambos os sexos, as quedas acidentais foram o tipo de acidente mais registrado. Os acidentes ocorreram em crianças com faixa etária entre 0 e 4 anos (63,9%) e 5 e 9 anos (36,1%). Em relação ao sexo, 39,1% dos acidentes ocorreram no sexo feminino e 60,9% entre crianças do sexo masculino. Conclusão: Este estudo mostrou que o principal tipo de acidente entre crianças, a queda doméstica, ocorre predominantemente no ambiente doméstico e com crianças do sexo masculino. Notou-se com esta pesquisa que estamos diante de crianças vulneráveis, que necessitam de cuidados específicos, principalmente preventivos, em ações intersetoriais com órgãos e profissionais da saúde e educação envolvidos no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças.
Descargas
Citas
Malta DC, Mascarenhas MDM, Bernal RTI, Viegas APB, Sá NNB, Silva Junior JB. Acidentes e violência na infância: evidências do inquérito sobre atendimentos de emergência por causas externas: Brasil, 2009. Ciênc Saúde Coletiva. 2012;17(9):2247-58.
Malta DC, Mascarenhas MDM, Neves ACM, Silva MA. Atendimentos por acidentes e violências na infância em serviços de emergências públicas. Cad Saúde Pública. 2015;31(5):1095-1105.
Xavier-Gomes LM, Rocha RM, Andrade-Barbosa TL, Silva CSO. Descrição dos acidentes domésticos ocorridos na infância. Mundo Saúde. 2013;37(4):394-400.
Martins CBG. Acidentes e violências na infância e adolescência: fatores de risco e de proteção. Rev Bras Enferm. 2013;66(4):578-84.
Gawryszewski VP, Da Silva MMA, Malta DC, Mascarenhas MDM, Costa VC, Matos SG, et al. A proposta da rede de serviços sentinela como estratégia da vigilância de violências e acidentes. Ciênc Saúde Coletiva. 2006;11(Supl):1269-78.
São Paulo. Secretaria Municipal de Saúde. Sistema de Informação e Vigilância de Violências e Acidentes - SIVVA [Internet]. São Paulo: Prefeitura de São Paulo; 2013 [citado em 2016 abr 16]. Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br
Amaral EMS, Silva CLM, Pereira ERR, Guarnieri G, Brito GSS, Oliveira LM. Incidência de acidentes com crianças em um pronto-socorro infantil. Rev Inst Ciênc Saúde. 2009;27(4):313-17.
Górios C, Souza RM, Gerolla V, Maso B, Rodrigues CL, Armond JE. Acidentes de transporte de crianças e adolescentes em serviço de emergência de hospital de ensino, Zona Sul da cidade de São Paulo. Rev Bras Ortop. 2014;49(4):391-95.
Lima RP, Ximenes LB, Joventino ES, Vieira LJES, Oriá MOB. Principais causas de acidentes domésticos em crianças: um estudo descritivo-exploratório. Online Braz J Nurs. 2008;7(3).
Filócomo FRF, Harada MJCS, Silva CV, Pedreira MLG. Estudo dos acidentes na infância em um pronto socorro pediátrico. Rev Latinoam Enf. 2002;10(1):41-7.
Regiani C, Correa I. Acidentes na infância em ambiente domiciliar. Rev Min Enf 2006;10(3):277-79.
Ramos CLJ, Targa MBM, Stein AT. Perfil das intoxicações na infância atendidas pelo Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS), Brasil. Cad Saúde Pública. 2005;21(4):1134-41.
Ramos CLJ, Barros HMT, Stein AT, Costa JSD. Fatores de risco que contribuem para o envenenamento pediátrico. J Pediatr. 2010;86(5):435-40.
Silveira DC, Pereira JT. Acidentes prevalentes em crianças de 1 a 3 anos em um pronto-socorro de Belo Horizonte no ano de 2007. Rev Min Enferm. 2011;15(2):181-89.
Martins CBG. Acidentes na infância e adolescência: uma revisão bibliográfica. Rev Bras Enferm. 2006;59(3):344-48.
Wanderer A, Pedroza RLS. A violência como tema transversal aos estudos sobre a deficiência: interconexões necessárias. Rev Estud Pesq Psicol. 2015;15(1):178-95.
Santos BZ, Grosseman S, Silva JYB, Cordeiro MMR, Bosco VL. Injúrias não intencionais na infância: estudo piloto com mães que frequentam a clínica de bebês da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. Pesq Bras Odontoped Clin Integr. 2010;10(2):157-61.
Vieira LJES, Carneiro RCMM, Frota MA, Gomes ALA, Ximenes LB. Ações e possibilidades de prevenção de acidentes com crianças em creches de Fortaleza, Ceará. Ciênc Saúde Coletiva. 2009;14(5):1687-97.
Rezende MA. Uma proposta de cuidado à criança em creches e pré-escolas: a busca de superação dos determinantes históricos e sociais brasileiros. Acta Paul Enferm. 2004;17(1):102-7.
Souza CS, Costa MCO, Assis SG, Musse JO, Nascimento Sobrinho C, Amaral MTR. Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes/VIVA e a notificação da violência infanto-juvenil, no Sistema Único de Saúde/SUS de Feira de Santana-Bahia, Brasil. Ciênc Saúde Coletiva. 2014;19(3):773-84.
Brito MA, Rocha SS. A criança vítima de acidentes domésticos sob o olhar das teorias de enfermagem. J Res Fund Care Online. 2015;7(4):3351-65.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).