EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF LEPROSY CASES IN A NORTHEAST BRAZILIAN STATE

Authors

  • Mísia Joyner de Sousa Dias Monteiro Universidade Federal do Piauí - UFPI
  • Gleyson Moura dos Santos Universidade Federal do Piauí - UFPI
  • Maryanna Tallyta Silva Barreto Universidade Federal do Piauí - UFPI
  • Renata Vieira de Sousa Silva Universidade Federal do Piauí - UFPI
  • Ruan Luiz Rodrigues de Jesus Universidade Federal do Piauí - UFPI
  • Higo José Neri da Silva Universidade Federal do Piauí - UFPI

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol15n54.4766

Keywords:

Communicable diseases, epidemiology, public health

Abstract

Introduction: Leprosy is a chronic infectious disease caused by Mycobacterium leprae. It is considered a major public health issue in developing countries. Objective: To present the epidemiological and clinical characteristics and the spatial distribution of leprosy cases in the state of Piauí between the years of 2011 and 2015. Materials and methods: This is a descriptive and population-based study, using secondary data of leprosy cases registered in the Information System on Diseases of Compulsory Declaration (Sinan) and made available on the Datasus website. Results and conclusions: There were 6378 cases reported, with an average incidence of 0.63 cases per 100,000 inhabitants. The cases by age group ranged among 35 to 49 years for females and 50 to 64 for males. The detection mode was performed in 43.5% of the cases by referral and 69.3% of patients were cured. The multibacillary operational classification prevailed for males and the paucibacillary for females. 67.1% of the patients did not present any degree of physical disability and had 2 to 5 lesions. 38.5% were in a therapeutic regimen with MDT/PB/6doses and 60.3% had MDT/MB/12doses. The highest occurrence of cases in 2011 was observed in the city of Pedro Laurentino, in 2012 in Passagem Franca do Piauí, 2013 in Flores do Piauí, 2014 in Cristino Castro and 2015 in Santa Rosa do Piauí. In conclusion, leprosy is a serious disease often neglected that requires particular attention from public health authorities.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Mísia Joyner de Sousa Dias Monteiro, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Nutricionista; Mestranda em Ciências e Saúde (PPGCS-UFPI); Pós-Graduanda em Nutrição Esportiva e Funcional (UNINOVAFAPI).

 

Gleyson Moura dos Santos, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Nutricionista; Mestrando em Ciências e Saúde (PPGCS-UFPI); Pós-Graduando em Fitoterapia Aplicada à Nutrição (UCAM).

Maryanna Tallyta Silva Barreto, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Enfermeira; Mestranda em Ciências e Saúde (PPGCS-UFPI); Pós-Graduada em Enfermagem do Trabalho (IESM).

Renata Vieira de Sousa Silva, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Bióloga; Mestranda em Ciências e Saúde (PPGCS-UFPI); Pós-Graduanda em Vigilância Sanitária (UNINTER).

Ruan Luiz Rodrigues de Jesus, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Fisioterapeuta; Mestrando em Ciências e Saúde (PPGCS-UFPI); Pós-Graduado em Neonatologia (UFMA).

Higo José Neri da Silva, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Biomédico; Mestrando em Ciências e Saúde (PPGCS-UFPI); Pós-Graduado em Saúde Coletiva (UFBA); Docente na Faculdade de Tecnologia de Teresina – CET.

References

Lastória JC, Abreu MAMM. Hanseníase: diagnóstico e tratamento. Diagn Tratamento. 2012;17(4):173-9.

Rodrigues LC, Lockwood DN. Leprosy now: epidemiology, progress, challenges, and research gaps. Lancet Infect Dis. 2011;11(6):464-70.

Martins MVPS, Silva TS. Saúde pública e hanseníase na cidade de Uberlândia. OBSERVATORIUM: Rev Eletr Geogr. 2011;3(7):38-52.

Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 3.125, de 7 de outubro de 2010. Aprova as diretrizes para vigilância, atenção e controle da hanseníase. Diário Oficial da União. Brasília, DF; 15 out 2010. Seção 1, p. 55.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretária de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o controle de hanseníase. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2002.

Brasil. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Em 10 anos, o número de casos novos da doença caiu 34%. [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2017. [citado em 2017 maio 27]. Disponível em: https://goo.gl/1zS5i2.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2016.

Pan American Health Organization; World Health Organization. 49th Directing Council: 61st Session of the Regional Committee. Washington, DC; 2009.

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União. Brasília, DF; 13 jun 2013. Seção 1, p. 59-62.

Barbosa DRM, Araújo AA, Damaceno JCF, Almeida MG, Santos AG. Perfil epidemiológico da hanseníase em cidade hiperendêmica do Maranhão, 2005-2012. Rev Acad Rede Cuid Saúde. 2014;8(1):1-13.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hanseníase: atividades de controle e manual de procedimentos. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2001.

Lima HM, Sauaia N, Costa VRL, Coelho Neto GT, Figueiredo PMS. Perfil epidemiológico dos pacientes com hanseníase atendidos em Centro de Saúde em São Luís, MA. Rev Bras Clin Med. 2010;8(4):323-7.

Miranzi SSC, Pereira LHMP, Nunes AA. Perfil epidemiológico da hanseníase em um município brasileiro, no período de 2000 a 2006. Rev Soc Bras Med Trop. 2010;43(1):62-7.

Silva AR, Matos WB, Silva CCB, Gonçalves EGR. Hanseníase no município de Buriticupu, estado do Maranhão: busca ativa de casos na população adulta. Rev Soc Bras Med Trop. 2010;43(6):691-4.

Melão S, Blanco LFO, Mounzer N, Veronezi CCD, Simões PWTA. Perfil epidemiológico dos pacientes com hanseníase no extremo sul de Santa Catarina, no período de 2001 a 2007. Rev Soc Bras Med Trop. 2011;44(1):79-84.

Norman G, Joseph GA, Udayasuriyan P, Samuel P, Venugopal M. Leprosy case detec¬tion using schoolchildren. Lepr Rev. 2004;75(1):34-9.

Sarmento APA, Pereirão AM, Ribeiro F, Castro JL, Almeida MB, Ramos NM. Perfil epidemiológico da hanseníase no período de 2009 a 2013 no município de Montes Claros (MG), Rev Soc Bras Clin Med. 2015;13(3):180-4.

Brito KKG, Araújo DAL, Uchôa REMN, Ferreira JDL, Soares MJGO, Lima JO. Epidemiologia da hanseníase em um estado do Nordeste Brasileiro. Rev Enferm UFPE on line. 2014;8(8):2686-93.

Ribeiro Júnior AF, Vieira MA, Caldeira AP. Perfil epidemiológico da hanseníase em uma cidade endêmica no Norte de Minas Gerais, Rev Bras Clin Med. 2012;10(4):272-7.

Pereira EVE, Nogueira LT, Machado HAS, Lima LANL, Ramos CHM. Perfil epidemiológico da hanseníase no município de Teresina, no período de 2001 a 2008. An Bras Dermatol. 2011;86(2):235-40.

Pereira SVM, Bachion MM, Souza AGC, Vieira SMS. Avaliação da hanseníase: relato de experiência de acadêmicos de enfermagem. Rev Bras Enferm. 2008;61(Esp):774-80.

Barcellos C, Bastos FI. Geoprocessamento, ambiente e saúde: uma união possível? Cad Saúde Públ. 1996;12(3):389-97.

Published

2017-12-22